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Consórcio é melhor que financiamento? Descubra aqui!

Uma alternativa para a aquisição de bens de altos valores, com as melhores taxas de juros, é por meio da aquisição de cotas de um consórcio. 

O que diferencia essa modalidade de um financiamento tradicional, essencialmente, é o imediatismo em receber o bem e o valor pago como montante final, mas há outros detalhes a se levar em consideração.

Neste artigo, vamos trazer os principais pontos que você precisa analisar antes de decidir entre a escolha de um financiamento tradicional ou um consórcio.

Siga esta leitura e entenda mais sobre o assunto agora mesmo!

Consórcio é melhor que financiamento?

Essa pergunta é muito pertinente quando o assunto tratado é a aquisição de um bem material, prioritariamente aqueles considerados como duráveis.

E nesse caso, geralmente pensamos em carros e casas, mas há uma infinidade de outros bens, que podem entrar nesta conta.

Um bom exemplo é a projeção financeira de uma empresa que trabalha com transporte de cargas e precisa de renovação de frota. A aquisição de novos caminhões pode se dar por meio de uma das duas modalidades.

Outros bens imóveis também podem ser citados, além de casas e apartamentos, como terrenos e galpões industriais.

Além disso, existem as instalações de um parque fabril que podem se modernizar ou passar por ampliação, requerendo compra de mais maquinário.

O fato é que neste momento, além do pagamento à vista, existem as opções de aquisição via consórcio ou financiamento. E é quando surge o grande dilema: qual deles é melhor?

A resposta a essa pergunta nunca é simples e o que se fala de maneira mais comum pode deixar muitas pessoas inquietas: depende.

Há uma série de fatores para serem analisados e cabe a cada um decidir o que é melhor para si em determinado momento.

No entanto, contra a matemática ninguém pode ir contra e saber em qual dos dois se gasta mais dinheiro pode ser uma boa medida de comparação.

Financiamento é dívida e consórcio não é

Lembre-se que estamos falando da aquisição de um bem, certo? Dessa forma, a situação ideal seria uma compra à vista, principalmente quando se trata de um bem que deprecia, como máquinas e equipamentos.

Mas em se tratando de bens muito duráveis, essa pode ser uma situação inviável. Imagine economizar 30 anos para comprar uma casa. Até mesmo o usufruto do bem ficaria comprometido, já que um dia todo mundo se vai deste mundo.

Dessa forma, olhando pelo ponto de vista da necessidade de escolher entre um e outro, vale lembrar que o financiamento acaba sendo uma dívida contraída.

Já o consórcio não é. 

Vale destacar que estamos falando do momento quando ainda não houve a contemplação do bem, pois depois que isso ocorre, a falta de pagamento do consórcio se assemelha ao do financiamento.

Mas originalmente não é assim que acontece. Sendo assim, há uma barreira de entrada bem menor no consórcio, visto que como não há um bem adquirido inicialmente, não é preciso contrapartida financeira.

Já o financiamento só é possível com um certo percentual do bem sendo pago como forma de iniciar a operação.

No consórcio, até mesmo uma pessoa negativada pode fazer parte. Ela escolhe o bem que deseja adquirir e já pode iniciar o pagamento das parcelas.

Claro que, em uma eventual contemplação, as condições seriam reanalisadas, mas ela ainda estaria participando do grupo e não perderia o dinheiro acumulado.

Consórcio como investimento?

Pode isso, Arnaldo? 

Pois é, conforme ouvíamos antigamente, o consórcio pode funcionar até mesmo como um tipo de investimento, mas este não é um conhecimento que pode ser considerado amplo.

Quando se faz parte de um consórcio, há correções nas cartas de crédito de acordo com um determinado índice indexador. 

Esse índice varia de acordo com a administradora do consórcio, o bem consorciado, entre diversos outros fatores. 

Mas no final das contas, a verdade é que sempre há algum meio de valorização do crédito escolhido inicialmente.

Trazendo para números: imagine que o consórcio escolhido foi de um crédito de R$ 50 mil. O consorciado paga as parcelas devidamente, mas não foi contemplado.

No entanto, esse consórcio é indexado a uma taxa de reajuste anual que acabou ficando em 10% no referido período.

Assim, quando o ano “virar”, o crédito originalmente de R$ 50 mil passa para R$ 55 mil. 

Ou seja, houve uma valorização do capital que se tem por objetivo auferir quando ocorrer a contemplação.

Isso parece uma baita de uma vantagem, não é mesmo? 

E, logicamente, deve entrar na conta de quem está analisando entre fazer um consórcio ou um financiamento para adquirir um bem.

Expansão do mercado

Especialmente neste momento, o setor de consórcios vive o seu melhor momento em dez anos, sobretudo em um cenário de alta dos juros, encarecendo os custos dos financiamentos.

Conforme a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), houve alta no 1º semestre de 12,1% no volume de novas cotas, somando 1,85 milhão.

No mesmo período do ano passado, foram vendidas 1,65 milhão de cotas.

Veja as categorias com mais cotas vendidas de consórcio

  • 709,38 mil – Veículos leves;
  • 589,92 mil – Motocicletas;
  • 307,41 mil – Imóveis;
  • 119,84 mil – Veículos pesados;
  • 92,52 mil – Eletroeletrônicos;

De acordo com a ABAC, os créditos contratados a partir dessas adesões totalizaram R$ 119,57 bilhões, alta de 15,7% sobre igual período de 2021.

Enquanto isso, o tíquete médio, em junho, atingiu R$ 67,4 mil ante R$ 66,16 mil de um ano antes.

Já o volume de participantes ativos encerrou junho em 8,76 milhões, aumento de 9% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

Confira a expansão do setor de consórcios – 1º semestre

Meios de contemplação

Bom, é nesse ponto que pode existir uma espécie de “pedra no sapato” de quem opta pelo consórcio.

Apesar de não haver barreiras de entradas (pois até negativados podem adentrar em um consórcio), a verdade é que não se tem o bem ao qual já se está pagando.

Em linhas claras, você paga por algo que ainda não possui quando faz um consórcio. E essa é realmente a ideia.

Como antecipar?

A partir daí surge a pergunta de como um consorciado tem acesso ao bem pelo qual vem pagando. E basicamente são duas formas.

Em linhas claras, você paga por algo que ainda não possui quando faz um consórcio. E essa é realmente a ideia.

A partir daí surge a pergunta de como um consorciado tem acesso ao bem pelo qual vem pagando. E basicamente são duas formas.

A primeira é por meio do famoso lance. Em toda assembleia que ocorre mensalmente, é facultado aos membros darem um lance como forma de antecipar parcelas.

Como acontece em um leilão, o maior vence e leva o bem para casa. Como recompensa, o número de parcelas (que nesse momento vira uma dívida) reduz e o consorciado fica mais próximo de quitar o bem.

Bingo?

Já a outra maneira é por meio do sorteio e esse dá até um frio na barriga.

Como acontece em um leilão, o maior vence e leva o bem para casa. Como recompensa, o número de parcelas (que nesse momento vira uma dívida) reduz e o consorciado fica mais próximo de quitar o bem.

Já a outra maneira é por meio do sorteio e esse dá até um frio na barriga. A lógica é simples e parecida com a de um bingo: todo mundo tem um número, acontece um sorteio que é registrado e o vencedor conquista o bem.

Nesse modelo, há o interessante fato que nenhum valor é devido, e o contemplado apenas continua pagando suas parcelas normalmente que, por via de regra, são menores que as do financiamento.

No entanto, muitas pessoas adentram em um consórcio com uma certa impressão que serão de pronto sorteadas. Provavelmente ninguém imagina que pode ser o último contemplado de um grupo de 200 pessoas.

Mas alguém sempre é.

Enfim, o consórcio apresenta inúmeras vantagens frente ao financiamento, mas desvantagens também. Talvez a maior delas é não ter o bem de imediato.

Mas para aqueles que não tem urgência e sabem esperar, pode ser uma grande escolha. Até mesmo por conta da valorização que ocorre com a carta de crédito, o consórcio é melhor que financiamento.

Gostou do artigo? Então deixe abaixo seu comentário se prefere consórcio ou financiamento!