Cresce o número de consumidores com o nome limpo no Brasil
Muitos consumidores acabam comprando descontroladamente ao ter um cartão de crédito. No entanto, muitos brasileiros estão quitando suas dívidas e, consequentemente, ficando com o nome limpo no Brasil.
Cresce o número de consumidores com o nome limpo no Brasil
Em agosto, o número de consumidores com contas em atraso e que conseguiram recuperar o crédito cresceu 4,93% no acumulado em 12 meses, de acordo com a pesquisa do SPC Brasil. Esta é a maior alta desde setembro de 2015, momento em que o crescimento foi de 5,8%. Se compararmos com julho, o avanço da recuperação de crédito foi de 4,2%.
Leia mais:
LCI do Banco Inter permite investimento inicial de apenas R$ 100,00.
Quais são as consequências de ter o nome sujo no SPC e Serasa?
Nome sujo? Fuja do empréstimo para negativado no SPC ou Serasa.
O motivo do aumento de consumidores com o nome limpo se deve à redução na taxa básica de juros, o controle da inflação e o início da retomada do emprego. O superintendente de finanças do SPC Brasil, Flávio Borges, os recursos liberados do PIS/Pasep também ajudaram para que os consumidores pagassem suas dívidas. “As pessoas querem recuperar o seu crédito para o fim do ano que vem chegando”, afirma.
A orientação, segundo Borges, é que o consumidor endividado negocie com o credor. “Se a pessoa está disposta a negociar, ela certamente vai encontrar um banco um varejista ou um prestador de serviços que também está querendo receber esse dinheiro”, diz.
Entretanto, apesar dos números positivos, 41% da população adulta do país ainda está inadimplente. Por fim, o aumento da recuperação de crédito tem sido neutralizado pelo ingresso de novos devedores ao longo dos últimos meses, motivo que o número de inadimplentes ainda segue sendo elevado no país.
Gostou da notícia?
Então, nos siga em nossas redes sociais como o Facebook, Twitter e Instagram. Para assim acompanhar artigos sobre bancos digitais, cartões de crédito digitais, financiamentos, empréstimos e tudo relacionado ao assunto de fintechs.