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Crediário e cartão de crédito são os vilões da inadimplência

A inadimplência é crescente, devido às maiores possibilidades de compra e recursos financeiros disponíveis (a exemplo do cartão de crédito). Soma-se a falta de educação em finanças e o planejamento, que provocam o desequilíbrio entre o que é ganho e gasto. A SPC Brasil divulgou uma pesquisa referente ao ano de 2018, a qual revelou que o crediário (65%) e o cartão de crédito (63%) são os principais responsáveis pela inadimplência no país.

Outros tipos de dívidas que também levam os consumidores a terem seus nomes registrados em entidades de proteção ao crédito, são empréstimo pessoal em bancos ou financeiras (615), crédito consignado (60%), cheque especial (57%), financiamento de veículos (45%), mensalidades escolares (26%), conta de telefone (20%), boletos de TV paga e internet (18%), conta de água e luz (11%), aluguel (10%) e condomínio (8%).

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Quais são os “fatores de risco” da inadimplência?

Primeiramente, entre as principais causas do endividamento, podemos citar:

1. Falta de planejamento

Quem está endividado, muitas vezes, não tem noção da dimensão de suas dívidas nem do que ganha ao mês.
Portanto, a falta de planejamento financeiro é a grande causa de inadimplência, facilitada pelas possibilidades de parcelamento e abertura de crediário.

2. Baixos salários

Levando em conta que mais de 50% dos brasileiros recebem mensalmente apenas o salário mínimo (ou até menos que isso), pode-se esperar que a falta de recursos financeiros seja uma das causas de endividamento.

3. Acesso a cartões de crédito

Considerando que os cartões de crédito correspondem aos maiores índices de inadimplência, é de se esperar que isso se deva aos altos limites fornecidos pelos bancos, bem como a facilidade de acesso a tal recurso.

4. Altos juros

Principalmente quando se fala em juros rotativos, as dívidas muitas vezes se multiplicam, e fica cada vez mais difícil de quitá-las.

O que fazer para evitar as dívidas?

Tornar-se um consumidor consciente pode ser uma tarefa difícil nos dias atuais, mas, isso é possível se houver um planejamento financeiro.

Para isso, basta:

  • Entender seus ganhos e gastos mensais;
  • Planejar todas as despesas, e reservar um dinheiro para imprevistos;
  • Pagar as contas em dia;
  • Evitar o parcelamento, abertura de crediário e/ou crédito consignado;
  • Por fim, reduzir os gastos extras.

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