Demissões no C6 Bank, Gympass e MaxMilhas revelam momento negativo para startups
Devido à crise causada pela pandemia de coronavírus, o banco digital C6 Bank demitiu cerca de 60 colaboradores. As demissões no C6 Bank, instituição criada por ex-executivos do BTG Pactual, apontam um momento bastante conturbado para as startups no Brasil. Confira mais detalhes nessa matéria.
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Demissões do C6 Bank
As demissões no C6 Bank foram confirmadas pela empresa ao Valor Econômico. Segundo o banco, foram feitos ajustes em várias áreas da empresa durante a parada da economia. Entretanto, as demissões representam apenas 8% do quadro de funcionários do banco, que tem cerca de 1000 colaboradores. Além disso, o C6 Bank também está fazendo contratações para as áreas de tecnologia e operações. As áreas da empresa mais afetadas pelas demissões foram marketing e comercial.
No entanto, é possível que algumas dessas demissões sejam canceladas. Isso porque o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região enviou ofício solicitando a abertura de negociações para reconsiderar as demissões e encontrar soluções que assegurem o emprego dos bancários.
Gympass e MaxMilhas também estão demitindo
A startup Gympass, que oferece serviços de academia a funcionários de empresas, também anunciou demissões. O motivo da crise do Gympass foi principalmente o fechamento de diversas academias conveniadas, levando vários usuários a cancelarem seus planos. A empresa, que é considerada um unicórnio (startup que vale mais de R$ 1 bilhão) não divulgou o número de demitidos, mas disse informou que foi preciso fazer mudanças para conter cortar custos. Até o final de 2019, o Gympass tinha cerca de 1100 funcionários.
Por fim, outra startup afetada pela crise do coronavírus foi a MaxMilhas, que oferece passagens áreas e venda de milhas. No caso da MaxMilhas, as demissões são consequência da queda nos serviços de transporte aéreo, afinal várias companhias reduziram suas atividades em até 90%. Com 400 colaboradores antes da crise, a MaxMilhas demitiu aproximadamente 42% de seu quadro de profissionais.
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Imagem: rafapress, via Shutterstock.
