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Em menos de três anos, gás de cozinha teve R$ 45 de aumento

Em 2019, foi adotado pela Petrobras o sistema de preços em paridade de importação (PPI) para o gás de cozinha. Por este motivo, o preço médio do botijão de gás de cozinha de 13kg passou de R$ 68,85 para R$ 113,11, isto é, um aumento de R$ 45,00 em apenas três anos, de acordo com os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Cerca de 98% das famílias brasileiras fazem uso do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para cozinhar, contudo esse percentual vem diminuindo à medida que o preço do insumo começa a ficar “salgado” no orçamento de casa. Em 2019, o botijão custava 6,8% do salário mínimo, mas hoje já consome 9,3% do piso salarial.

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Nova política de preço da Petrobras

Em agosto de 2019, foi aprovada a nova política de preços da Petrobras que adotou o modelo para gasolina, diesel e gás de cozinha. E, de setembro do mesmo ano até agora, o GLP passou por 20 reajustes. Só de 31 de março de 2020 a abril de 2022, já foram 17 aumentos consecutivos, de acordo com informações da Petrobras cedidas à CNN Brasil.

O último reajuste feito pela estatal foi negativo, quando o preço das refinarias passou de R$ 58,21 para R$ 54,94 para o botijão de gás de 13kg.

Alta dos combustíveis

De acordo com economistas da Oxford Economics, em relação aos combustíveis, o preço da gasolina teve um aumento de 57% em 6 anos e pode subir mais ainda, caso a Petrobras tome a decisão de seguir com essa política de paridade internacional.

A Petrobras tem adotado a política de preços de paridade de importação para os derivados líquidos de petróleo desde outubro de 2018, e isso faz com que os preços dos combustíveis sejam vinculados ao mercado internacional. Desde a mudança, o combustível no país concentra a maior alta da história, ultrapassando a inflação em mais de 30%.

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Imagem: Stefan Lambauer / Shutterstock.com