Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Empresa de veículos elétricos pede falência no Brasil; entenda

Após não cumprir com plano de recuperação judicial, empresa de veículos pede falência no Brasil. Saiba mais.

Na última segunda-feira (6), a empresa de aluguel de bicicletas e patinetes elétricos Grow pediu falência no Brasil. O decreto foi firmado pela Justiça de São Paulo após a companhia não conseguir cumprir com o plano de recuperação judicial.

A decisão foi tomada pelo juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais. Continue a leitura para saber mais sobre a situação da Grow.

Justiça decreta falência de empresa de veículos elétricos

Capacete branco preso em volta de um patinete
Imagem: Marlon Trottmann / Shutterstock.com

De acordo com a empresa, a sentença da falência veio após a companhia não poder honrar com o pedido de recuperação judicial “por circunstâncias alheias à sua vontade”. Ainda segundo a Grow, não há expectativas quanto a uma possível retomada de suas operações.

Veja também:

Mulheres brasileiras podem pedir Uber DE GRAÇA; saiba como

Com a falência da empresa de patinetes e bicicletas elétricas, os credores passam a ter seus direitos e garantias reconstituídos nas condições originais. Além disso, devem ser deduzidos os valores pagos.

Para que as dívidas da empresa em falência sejam quitadas, o administrador judicial terá o prazo de 180 dias para realizar a avaliação e a venda dos bens da Grow.

Saiba mais sobre a companhia 

A empresa, que nasceu da fusão de duas outras companhias, a Grin e a Yellow, surgiu em 2019. No mesmo ano, a Grow alcançou o auge de sua operação.

Ao longo de seu período em atividade, a companhia enfrentou dificuldades em relação a furtos e vandalismo de seus veículos. Em 2020, a Grow encerrou as operações com bicicleta, mantendo apenas os patinetes elétricos, que atendiam as cidades de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.

A crise se intensificou ao longo da pandemia devido à redução drástica da mobilidade urbana. Desse modo, em julho de 2020 foi iniciado o pedido de recuperação judicial que não viria a ser cumprido.

Imagem: Andrii Yalanskyi / Shutterstock.com