Era uma vez um porquinho: 3 melhores contas digitais para crianças
A conta kids auxilia na educação financeira dos pequenos
O principal objetivo das contas digitais é facilitar a vida dos clientes, sem burocracia e com agilidade. Por isso, muitos viabilizam a abertura de conta kids, auxiliando na educação financeira dos pequenos.
O famoso porquinho ficou para trás! Conheça as 3 melhores contas digitais para crianças.
Bancos que investiram em conta digital para crianças
Os dados de inadimplência dos brasileiros são alarmantes. No último Mapa de Inadimplência realizado pelo Serasa revelou que 62,5 milhões de brasileiros estão com contas atrasadas e que 258,11 milhões possuem dívidas.
Diversos especialistas afirmam que esse número poderia ser menor se houvesse educação financeira desde a infância . Por isso, as instituições financeiras decidiram ajudar criando contas especiais e restritas ao público infantil e juvenil.
Conta Kids Inter
O propósito da Conta Kids no banco Inter, é auxiliar na Educação Financeira de cada brasileirinho. A conta é gratuita e permite contato das crianças com investimentos e rentabilidade desde cedo.
Para abrir a Conta Kids, é necessário que o menor de idade tenha CPF e RG, serão pedidos também documentos do responsável, obrigatório ser pai ou mãe.
Se o responsável não for o pai ou a mãe, será preciso enviar com a foto do documento de identificação do responsável algum documento que comprove a guarda.
Next Joy
Em parceria com a Disney, o banco Next criou a Next Joy. Uma conta interativa, repleta de desafios, onde o Mickey e sua turma ensinam as crianças sobre finanças.
A conta é feita para crianças de 3 a 17 anos, com missões e linguagem pensada para cada faixa etária, e cada meta atingida possui uma recompensa no aplicativo da conta.
Para fazer parte dessa aventura, responsável pela criança deve ser um cliente Next. Após isso, basta clicar em next-joy e iniciar a abertura da conta gratuita e divertida que a instituição preparou.
Bradesco Click Conta
A Bradesco Click Conta foi feita especialmente para pessoas de até 17 anos. A meta é que crianças consigam adquirir controle financeiro e desenvolver habilidades para definir metas.
O novo correntista pode estabelecer até 5 objetivos para guardar seu dinheiro e recebe um cartão exclusivo.
Os pais podem definir a quantia de movimentação diária e programar a transferência da mesada de sua conta para a conta do seu filho.
Importância da educação financeira desde a infância
Educação financeira vai além de aprender a economizar e até mesmo investir. Consiste em como gastar e como se planejar para um futuro tranquilo e independente.
Aborda também fatores emocionais, e incentiva a fazer alguns questionamentos para si mesmo, para controlar melhor os seus gastos, por exemplo:
- Eu realmente preciso?
- Controlo meu dinheiro ou ele me controla?
- Se eu comprar agora terei dinheiro para alguma necessidade?
Esses fatores resultam em números exorbitantes de endividamentos. Pensando nisso, alguns órgãos do Governo Federal criaram programas de Educação Financeira voltados às crianças. Conheça:
Banco Central: Aprender Valor
De acordo com Banco Central, o Projeto Aprender Valor busca desenvolver “competências e habilidades de Educação Financeira e Educação para o Consumo em estudantes das escolas públicas brasileiras”.
O projeto atenderá crianças do Ensino Fundamental, do 1º ao 9° ano, com idades entre 6 a 14 anos.
As escolas adotam o projeto de forma voluntária, ou seja, não há obrigatoriedade. O programa já está em fase de implementação. As fases podem ser acompanhadas no site oficial.
A instituição também possui cadernos educativos gratuitos abordando o tema de forma lúdica e eficaz.
Ministério da Educação e Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
No intuito de reforçar a educação financeira nacional o MEC capacitará 500 mil professores que estenderão o tema a 25 milhões de alunos das redes de ensino pública e privada do país.
Como referência para esse projeto, o MEC utilizou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que prevê ensino sobre finanças na educação básica.
O diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação do MEC, Renato Brito, falou à Forbes que “a educação financeira vai para além de um professor que é licenciado em matemática. Um professor de matemática pode não estar capacitado para trabalhar com educação financeira, por exemplo.”
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Imagem: fizkes / shutterstock.com
