Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Facebook deve pagar R$ 44 mil de indenização para vítimas de golpe

A Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que a Meta, antigo Facebook, pague R$ 44 mil a vítimas que sofreram um golpe no WhatsApp.

De acordo com o processo, uma idosa recebeu mensagens de um perfil falso na rede social de mensagens instantâneas que tinha a foto do seu filho e realizou diversas transferências financeiras via Pix para os criminosos.

É provável que você também goste:

Banco do Brasil ensina você a escapar de golpes de engenharia social

Novo golpe usa rede social para roubar carteiras digitais

Jogos com NFTs dão dinheiro e fazem sucesso, mas golpes preocupam comunidade

Segundo a juíza Rita de Cássia Cerqueira Lima Rocha, do 4º Juizado Especial Cível de Brasília, a empresa deve ser indiciada por não ter uma maior proteção virtual em suas redes, permitindo que golpistas consigam hackear os contatos dos usuários.

Entenda o caso

Uma senhora realizou depósitos bancários via Pix para os golpistas pelo Whatsapp, acreditando que era seu filho devido a foto de perfil na rede social. 

Após não ter mais dinheiro, a vítima pediu para que sua filha fizesse as transferências. Depois de dois depósitos, a filha desconfiou do número. Ela ligou para o irmão para perguntar sobre os pedidos e o mesmo confirmou que não era ele e tudo se tratava de um golpe. 

Esse tipo de abordagem criminosa tem se tornado comum no WhatsApp.

Para roubar as informações dos usuários, o golpista nem precisa copiar o chip do celular, pois o mesmo afirma que o seu eletrônico foi prejudicado por uma queda e leva seu aparelho para uma revisão.

Dessa forma, o golpista consegue utilizar um celular provisório com outro número. Os criminosos hackeiam a agenda de contato das vítimas, escolhem um parente para ter mais confiança e solicitam o dinheiro com a mesma foto de perfil do familiar pelo WhatsApp. 

Meta pode recorrer 

A Meta se defendeu afirmando que os golpistas atuaram utilizando um número de celular diferente do utilizado pela senhora. Assim, a instituição de tecnologia disse que não ocorreu um descuido na rede do WhatsApp. 

Porém, a juíza do TJDFT alegou que é inquestionável que os criminosos conseguiram hackear os dados da vítima, já que, como foi usada a mesma foto do perfil do seu filho na rede social, os criminosos tiveram acesso a lista de contatos da senhora. 

A Meta ainda pode solicitar recurso sobre a decisão do TJDFT. 

Enfim, quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo das finanças?

Então nos siga no canal do YouTube e em nossas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Twitch e Instagram. Assim, você vai acompanhar tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos, fintechs e matérias relacionadas ao mundo das finanças.

Imagem: AlexandraPopova / Shutterstock.com