Fim do cartão de débito? Pix pode substituir transações
Sistema do Pix já possui cerca de 120 milhões de usuários
Desde seu lançamento em novembro de 2020, o Pix já ultrapassou R$ 4,6 trilhões em transações. Cerca de duas vezes mais que o volume de transações em cartões. Os dados foram divulgados em relatório do Bank of America. Além disso, o sistema do Pix também já possui cerca de 120 milhões de usuários, sendo um bom candidato para substituir outros meios de pagamentos. Mas será que o Pix vai representar o fim do cartão de débito? Para saber mais, confira a seguir!
Fim do cartão de débito? Pix pode substituir transações
De acordo com informações do BofA, o Pix já está substituindo as transferências de dinheiro de baixo custo. O movimento acontece principalmente porque o sistema elaborado pelo Banco Central é muito simples, fácil de ser utilizado, com transação instantânea e, o melhor, sem custo algum.
Contudo, quando falamos em pagamentos para negócios, o Pix ainda tem uma penetração limitada. Apesar disso, o BofA acredita que a modalidade está avançando aos poucos, em especial quando se trata de substituir transações em dinheiro e cartões de débito. Essas últimas são as mais suscetíveis a serem substituídas pelo Pix.
“Do ponto de vista financeiro, ambas as transações são idênticas para o consumidor, mas o Pix deve ser mais atraente para os comerciantes com taxas de administração (Merchant Discount Rates, MDR) mais baixas”, afirmaram os analistas Mario Pierry e Antonio Ruette no relatório.
Por fim, a expectativa é que esse movimento pese nas receitas de taxas e tarifas dos bancos em relação aos cartões de débito. Contudo, não deve afetar a lucratividade. Já os cartões de crédito devem estar seguros nesse sentido.
“Achamos improvável que os cartões de crédito e boletos sejam substituídos pelo Pix no curto prazo, tendo em vista os múltiplos benefícios oferecidos aos portadores (carência, recompensas, etc) e todo o ecossistema por trás dos boletos, permitindo o controle total da liquidação, conciliação e processo de cobrança”, apontam.
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Imagem: Marciobnws/shutterstock.com
