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Fraudes com cartões de débito e crédito dobram. Saiba como se proteger

As fraudes que envolvem compras e saques em cartões de débito e crédito estão cada vez mais atingindo os brasileiros durante a pandemia. Reclamações relativas a cobranças ou saques não reconhecidos cresceram mais do que o dobro de março a julho de 2020, se comparadas ao mesmo período de 2019. Os registros saltaram de 1.154 para 2.445, o equivalente a uma alta de 111,8%, segundo dados do Consumidor.gov, portal de intermediação de conflitos da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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Fraudes com cartões de débito e crédito dobram

Primeiramente, o número de fraudes levou o governo federal e nove entidades privadas a lançarem a campanha #FiqueEsperto para alertar usuários sobre segurança e tentativas de golpes na internet.

Entre as instituições que participam da iniciativa estão:

  • Federação Brasileira de Bancos (Febraban);
  • Associação Brasileira de Bancos;
  • Agência Nacional de Telecomunicações;
  • Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Esse não é um risco exclusivo para as transações bancárias, mas envolve a relação da população com os meios digitais e, por isso, a criação da cultura da segurança nesse ambiente é fundamental — diz Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban.

De acordo com Volpini, os fraudadores intensificaram duas modalidades de ataque se aproveitando do aumento do uso do comércio eletrônico: o phishing, que cresceu 80%, e a utilização de técnicas de engenharia social, que estão vinculadas à 70% das fraudes:

No phishing, os golpistas utilizam técnicas para solicitar informações por meio de sites ou páginas falsas, capturando dados como números de cartão e senhas, que usam em transação fraudulenta. Já o emprego da engenharia social geralmente busca enganar o cidadão e o induz a entregar informações e até a realizar transações, dando um sentido de urgência àquela ação.

Ainda de acordo com dados da Febraban, o golpe do falso motoboy, em que é oferecido o serviço para recolher o cartão em casa, cresceu 65% na pandemia. Já fraudes envolvendo falsas centrais telefônicas que fazem contato com o cliente como se fossem o banco registraram aumento de 70%.

Campanha Fique Esperto

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Imagem: gd_project/shutterstock.com