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Site “Fui Vazado” é derrubado por ordem do STF

O site Fui Vazado foi tirado do ar nesta segunda-feira (8) por ordem do STF. O ministro Alexandre de Moraes assinou a ordem na última quarta-feira (3). Assim, desde o início do dia, qualquer pessoa que tentou acessar a página encontrou uma mensagem de “Acesso negado”. A explicação é de que “este site está usando um serviço de segurança para se proteger de ataques online”.

Após o anúncio do vazamento de dados pessoais de mais de 223 milhões de brasileiros, o site Fui Vazado foi criado para permitir que internautas consultassem se a própria segurança foi violada. Seu fechamento foi executado pela Polícia Federal, que até agora não comentou a decisão. Além disso, o desenvolvedor do site, Allan Fernando Armerlin da Silva Moraes, também não se manifestou.

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Jair Bolsonaro também foi vítima de vazamento

A decisão pela retirada da plataforma Fui Vazado do ar veio após o jornal O Estado de São Paulo publicar uma matéria que revelava que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também estava entre o vazamento.

Assim, os dados do presidente também estavam disponíveis para consulta, o que poderia permitir que outras pessoas usassem suas informações para realizar transações ou adquirir produtos ilegalmente.

Além disso, a Polícia Federal também desativou outras duas plataformas similares. Essas, porém, a PF encontrou a partir de investigação na Deep Web.

Saiba como ocorreu o vazamento de dados 

Primeiramente, é preciso dizer que o episódio de vazamento de dados contou com dois casos distintos, mas relacionados. O primeiro inclui somente nome completo, CPF, data de nascimento e gênero, e está disponível para download gratuito em um fórum bastante conhecido por divulgar esse tipo de informação.

Nesse caso, o arquivo de 14 GB possui dados de 223,74 milhões de CPFs distintos, e aparentemente foi compilado em agosto de 2019. Além disso, os dados estão à disposição na internet aberta, e não na dark web. O Google até mesmo indexou o link.

Governo proíbe Google de direcionar pessoas para o site

Por fim, além de Bolsonaro, diversos ministros do STF também figuram entre as vítimas. Assim, o ministro Luis Fux determinou o fechamento da plataforma, e também de sites similares. Segundo ele, a comercialização de informações e dados privados e sigilosos de membros desta corte atinge diretamente a intimidade, privacidade e segurança pessoal dos envolvidos.

Além da retirada das quatro páginas do ar, o governo também abrigou o Google e outros mecanismos a removerem quaisquer menções ou direcionamentos em seus serviços que possam apontar para o Fui Vazado e outros sites.

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Imagem: posteriori/shutterstock.com