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Fundador do Nubank reage às críticas: “daqui a cinco anos a gente se fala”

As ações do roxinho seguem caindo e atingem capitalização de mercado abaixo do BTG. Na tarde desta quarta-feira (25), às 15:48h, o BDR da fintech estava valendo R$ 2,78.

Ao ser questionado em Davos (Suíça), onde se realiza o Fórum Econômico Mundial, sobre a constante queda da instituição, David Vélez, o fundador do Nubank respondeu dizendo: “Continuamos focados na construção e na mesma estratégia. Daqui a cinco anos a gente fala”.

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Fundador do Nubank reage às críticas

No início de 2022, o Nubank chegou a ocupar o posto de banco mais valioso da América Latina, e atualmente tem uma capitalização de mercado de US$ 15,53 bilhões, ou R$ 74,7 bilhões pelo câmbio atual. Isso lhe garante apenas a sexta posição entre os maiores bancos brasileiros, atrás de Itaú (R$ 236,5 bilhões), Bradesco (R$ 194,6 bilhões), Santander (R$ 126,1 bilhões), e até mesmo BTG (R$ 99,33 bilhões).

Vélez enfrenta comentários irônicos que afirmam que inicialmente o valor da fintech parecia uma “exuberância irracional” e agora estaria mais próximo da realidade. Diante disso, o fundador do roxinho sorriu e disse que “isso é ótimo, porque ser ignorado é o melhor que pode acontecer”.

“Fomos ignorados no Brasil por três a quatro anos. Ninguém olhava a gente. Passamos as quatro fases (frase atribuída a) Gandhi: primeiro, eles te ignoram, depois eles riem de vocês, depois eles brigam com você, e depois você ganha. Agora a gente volta a ser ignorado”, completou.

Quando questionado sobre as expectativas de retorno ao valor inicial avaliado durante a ação na oferta pública de ações (IPO), Vélez explicou que é impossível afirmar, porém é possível a recuperação. O CEO salientou que “ainda somos formiguinha, e nossa estratégia é de longo prazo”.

Vélez esclareceu que o Nubank está focado no Brasil, México e Colômbia e chegando perto de 60 milhões de clientes – sobretudo no Brasil. “Falta crescer ainda com essa base”, ressaltou.

Em Davos, Vélez fez contato com outras fintechs. “Já que somos o maior do mundo, recebemos muitos e-mails de neo bancos no estrangeiro”. Porém afirmou que não tem planos de firmar parcerias no momento. Segundo ele, o Nubank pode até entrar com algum capital, como aconteceu num banco na Índia. E tudo isso com vistas no potencial nos próximos 20 anos.

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Imagem: Divulgação / Nubank