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Governo revela valor doado aos fugitivos de Mossoró por morador do Rio de Janeiro

Quantia destinada aos fugitivos de Mossoró por residente carioca é divulgada pelo governo. Confira os detalhes!

A recente operação da Polícia Federal (PF) jogou luz sobre uma complexa teia de apoio envolvendo a facção criminosa Comando Vermelho aos foragidos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça.

Após 51 dias fugidos, uma série de evidências aponta que a dupla recebeu suporte financeiro e logístico. Isso intrinsecamente ligado à facção, destacando a problemática de criminalidade organizada que transcende fronteiras estaduais.

Como o Comando Vermelho auxiliou os fugitivos?

Imagem de dois fugitivos do presídio de Mossoró
Imagem: Reprodução / GloboNews

A saber, investigações revelam que a fuga de Nascimento e Mendonça foi aparentemente financiada, contando com o auxílio direto de membros do Comando Vermelho. Um dos momentos chave dessa fuga ocorreu quando a dupla foi resgatada de carro da comunidade de Juremal, em Baraúna (RN).

Posteriormente, eles receberam a quantia de R$ 5 mil, enviada via Pix por Roberto Paulo Santos — suspeito residente no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, área sob domínio da mencionada facção — para a conta de um mecânico, que posteriormente entregou o dinheiro em mãos aos fugitivos.

Rede de apoio na fuga

As evidências coletadas pela PF indicam que não se tratou de um feito isolado. Por trás da fuga, existe uma rede de apoio estruturada, provavelmente comandada por lideranças do Comando Vermelho. Essa rede tinha como objetivo garantir a segurança e a invisibilidade dos fugitivos perante as autoridades.

Tal estrutura demonstra a capacidade e o alcance das facções criminosas brasileiras, que conseguem exercer influência e operar de maneira coordenada entre diferentes estados.

Qual a importância dessas descobertas envolvendo os fugitivos?

Entender o nível de organização e de auxílio que foragidos de alta periculosidade recebem é crucial para o combate ao crime organizado.

Revela-se, aqui, não apenas a complexidade das operações criminosas, mas também as falhas no sistema de segurança que permitiram essa fuga do sistema penitenciário federal, a primeira do tipo.

A captura e a análise dessas operações são essenciais para a criação de estratégias mais eficazes no combate às facções criminosas que operam dentro e fora dos presídios.

Consequências para a segurança pública

A fuga de membros do Comando Vermelho do presídio federal de Mossoró expõe vulnerabilidades severas dentro do sistema penitenciário. Além disso, ressalta a necessidade urgente de reformas estruturais e de um trabalho de inteligência mais robusto, capaz de prever e neutralizar essas redes de apoio antes que possam agir.

Em suma, é um chamado para a revisão de políticas públicas de segurança e o fortalecimento de operações interestaduais e federais no combate à criminalidade organizada.

O caso de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, assim, transcende a uma simples narrativa de fuga: ela se insere no contexto muito mais amplo da segurança nacional, da gestão de presídios e do combate incessante contra organizações criminosas que desafiam o Estado de direito.

Imagem: Reprodução / GloboNews