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iFood: Conar vai investigar denúncias sobre campanhas relacionadas à empresa

Empresa é acusada de desmobilizar paralisação dos entregadores de comida.

O iFood está sendo alvo de um processo de investigação realizado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) em decorrência das supostas campanhas feitas pela empresa nas redes sociais, que seriam usada para desmobilizar uma paralisação dos entregadores de comida, segundo denúncias divulgadas na imprensa.

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Denúncia

Conforme nota divulgada na segunda-feira (11), o Conar se baseia em uma reportagem feita pela “Agência Pública”, que atua com jornalismo investigativo.

Na reportagem é afirmado que o iFood teria contratado, em 2021, duas agências de comunicação para desmobilizar o movimento de entregadores que realizavam protestos contra as condições de trabalho dos aplicativos de delivery.

“O procedimento visa apurar eventual cometimento de infração ao Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária e identificar a autoria da campanha”, informou o Conar.

De acordo com a reportagem, essas supostas agências contratadas pelo iFood, durante meses monitoraram os movimentos grevistas dos entregadores, além de terem criado perfis falsos em redes sociais e se infiltrado, através de agentes, nas manifestações.

O que diz o iFood?

O iFood divulgou uma nota de esclarecimento em seu site, no domingo, 10 de abril, onde afirmou que “nunca atuou ou autorizou fornecedores ou funcionários a atuarem para desmobilizar manifestações de entregadores, e nunca bloqueou as contas de manifestantes, em nenhuma circunstância”.

A plataforma ainda alega que as empresas foram contratadas “para investigar se houve violação do Código de Conduta e Ética da empresa por funcionários ou fornecedores” e que não trabalha mais com a empresa citada na denúncia.

A estimativa é que em até 30 dias o relator do processo apresente um parecer, de acordo com a assessoria de imprensa do Conar.

Por mais que o Conar não tenha força de lei e não possa estabelecer multas, de maneira geral, as advertências e condenações do órgão publicitário são habitualmente atendidas pelas agências de publicidade e anunciantes e são utilizadas como base para o mercado brasileiro e para as futuras propagandas e campanhas.

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Imagem: Leonidas Santana / Shutterstock.com