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INSS: segurada é dada como morta três vezes e fica sem benefício

Surpreendente: professora teve o benefício do INSS cancelado três vezes mesmo após comprovar estar viva

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Sônia Maria da Silva, uma professora de 59 anos, teve seu benefício cancelado por três anos consecutivos, pois foi dada como morta pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ainda que tenha provado que estava viva em 2020, 2021 e 2022, Sônia está sem receber o benefício a que tem direito desde fevereiro.

“Pelo INSS, eu estou morta, mas faço imposto de renda, vivo minha vida normal, meu CPF está normal. Mas no INSS eu sou considerada morta. O INSS cismou que eu estou morta, e eu não consigo me desvencilhar desse óbito, eu não sei mais o que eu faço”, afirmou Sônia ao g1.

Dada como morta

A primeira vez que Sônia foi dada como morta foi em fevereiro de 2020, quando ela foi até o banco fazer a prova de vida e descobriu o motivo do INSS ter suspendido seu benefício.

“Cheguei lá e o gerente falou que eu estava morta e eu pirei. Fiz prova de vida, fiquei ligando para o INSS, levei meses. Muito sofrimento, muita agonia de todo jeito, recorri, e o INSS pagou direitinho, voltou a estabilizar tudo normal”, contou Sônia.

Depois de um ano, a situação se repetiu e a professora foi dada como morta novamente. Depois de meses tentando, ela conseguiu reaver seu benefício.

Contudo, em fevereiro deste ano, Sônia foi surpreendida pela terceira vez com a suspensão de seu benefício.

Confundida com outra pessoa

Dessa forma, ao realizar uma pesquisa pela suposta certidão de óbito, descobriu no site do registro civil um documento que dizia que ela havia morrido no Hospital Souza Aguiar, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

“O óbito ressurgiu. Ele que ressuscita, e caiu no meu beneficio. Eu, Sônia Maria da Silva não sou a Sônia que morreu dia 11 de fevereiro de 2020 no Souza Aguiar. E com isso o meu nome ficou atrelado ao dela”, explicou a professora.

Situação difícil

Assim, após ser dada como morta pela terceira vez, para compensar a suspensão do benefício, Sônia aumentou a carga horária do trabalho como professora na rede estadual.

“Eu estou completamente destruída, tanto na parte financeira, como na parte de saúde. Tive problema de coluna, tive problema pressão alta, vários problemas e isso não cessa. E eu não sei o que fazer”, disse Sônia.

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Imagem: SERGIO V S RANGEL / Shutterstock.com