Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Mercado Livre: negociação de criptomoedas será expandida na América Latina

Após disponibilizar a compra de criptomoedas no Brasil, o Mercado Livre quer liberar este serviço em outros países da América Latina

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

De acordo com o CEO do Mercado Pago, Osvaldo Gimenez, que conversou com o jornal El País, após disponibilizar a compra de criptomoedas (BTC, ETH e USDP) no Brasil, o Mercado Livre quer liberar este serviço em outros países da América Latina. 

O Mercado Livre não só investiu na exchange brasileira Mercado Bitcoin, mas é uma das poucas empresas públicas que já colocou bitcoin em seu caixa. Dessa forma, ao serem convertidos, seus 150 BTC estão valendo aproximadamente R$ 18 milhões atualmente.

Entretanto, o principal motivo do Mercado Livre querer disponibilizar criptomoedas em outros países da América Latina pode estar relacionado a marca de 1 milhão de investidores brasileiros, número que foi atingido em menos de seis meses.

Criptomoedas para a América Latina

Ao falar que o Mercado Livre está mais presente no Brasil e na Argentina, Osvaldo Gimenez afirma que o México e o Chile são outros países com grandes oportunidades para a empresa.

Desde dezembro do ano passado, o Mercado Pago oferece Bitcoin, Ethereum e a stablecoin USDP aos brasileiros. E rapidamente alcançou a marca de 1 milhão de investidores de criptomoedas em sua plataforma. Assim, agora, a empresa quer expandir o recurso para outros países latino americanos.

“Expandiremos a possibilidade de comprar, vender e ter criptomoedas em sua conta na região. Funciona com bitcoin, com ethereum e com uma stablecoin que reflete o valor do dólar.”

Alternativa

Diversos países da América Latina estão sofrendo com a desvalorização de suas moedas nacionais. Assim, a USDP figura como uma alternativa de investimento mais conservadora. Já o BTC e ETH são destinados para quem não se importa tanto com a volatilidade do mercado e acredita na valorização destas moedas digitais a longo prazo.

“É uma oportunidade alternativa de investimento que achamos muito interessante e gera muito interesse dos usuários”, comenta Osvaldo Gimenez. “Em um momento em que o dólar vem se valorizando, os investimentos que os usuários têm conosco são pequenos e para nós é mais uma forma de diversificar seu portfólio”, acrescenta.

Enfim, quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo das finanças?

Então nos siga no canal no YouTube e em nossas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Instagram e Twitch. Assim, você acompanhará tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos, fintechs e matérias relacionadas ao mundo das finanças.

Imagem: casa.da.photo / Shutterstock.com