Mudanças nas regras do Minha Casa, Minha Vida aumentam as vendas de imóveis; saiba mais
Indicador mostra um aumento no número de vendas de imóveis no Minha Casa, Minha Vida. Saiba quantas casas entraram no mercado!
Este ano, o governo Lula relançou o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), programa habitacional que oferece subsídios e taxas de juros mais baixas para que os brasileiros possam comprar o seu imóvel próprio. Uma das novidades foi o aumento da renda das famílias que podem participar do programa, assim como do valor das casas/apartamentos.
Com as alterações que o governo promoveu, uma quantidade maior de brasileiros pôde fazer parte do programa e comprar a sua casa. De acordo com o indicador Abrainc-Fipe, houve um aumento de 4,2% nas vendas de imóveis do MCMV Vida este ano.
Além disso, o mercado imobiliário como um todo apresentou um aumento em relação a 2022. Já que, no primeiro semestre de 2023, a venda de imóveis teve um crescimento de 9,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Crescimento das unidades do Minha Casa, Minha Vida
Os números do mercado imobiliário mostram que também houve um crescimento no lançamento de imóveis do Minha Casa, Minha Vida. Foram quase 40 mil novas unidades que entraram no mercado, o que mostra um aumento de 17,2%.

Então, a quantidade de imóveis que podem participar do programa no mercado indica que as construtoras acreditam que as vendas com o MCMV podem crescer ainda mais nos próximos meses deste ano.
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O levantamento também mostrou um crescimento forte no segmento do médio e alto padrão (imóveis que custam mais de R$ 500 mil). Isso porque, em 2023, esse grupo teve um aumento de 22,8% nos negócios em relação a 2022.
Selic ainda preocupa
Apesar dos números bons do MCMV, o setor imobiliário acendeu o alerta por conta dos juros. O principal motivo é a redução de quase 60% no lançamento de empreendimentos de médio e alto padrão no mercado.
Dessa forma, as empresas do setor indicam que esse grupo está com dificuldade para conseguir financiamentos imobiliários atrativos, já que a taxa de juros é muito alta.
Imagem: Arnaldo Cellani Junior / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital