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Mulheres no mercado de trabalho: Quais são os avanços na pandemia?

Veja as principais dificuldades encontradas pelas mulheres no mercado de trabalho.

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Durante a pandemia da Covid-19 em 2021, diversas trabalhadoras brasileiras sofreram um impacto no que diz respeito ao mercado de trabalho: menos de 50% das mulheres com 14 anos ou mais pertenciam ao mercado de trabalho, segundo dados do jornal Globo. 

Diante desse cenário de quarentena em 2020 e 2021, as escolas e creches foram fechadas e, a partir disso, consequências foram geradas para as famílias. Uma maior dedicação à casa e aos filhos se tornou realidade para muitas mulheres e isso as fez sair do mercado de trabalho. 

Apesar disso, avanços importantes ocorreram desde a pandemia do Covid-19. Hoje, já existem mais mulheres nas diretorias, em grandes coletivos e nos conselhos de administração de empresas.

No mercado de trabalho, os desafios enfrentados nessa pandemia estão ficando para trás. Em alguns casos, os salários das mulheres até melhoraram. 

Em 2019, mulheres em cargos de gerência e de direção em educação e saúde ganhavam 67% do que recebia um homem no mesmo cargo. Já em 2021, essa porcentagem subiu para 72%, segundo a economista Cristiane Soares. 

Maternidade e mercado de trabalho

Em primeiro lugar, pode-se considerar que a maternidade é outro desafio na vida das mulheres. As dificuldades encontradas são de adequação aos horários comerciais e às leis trabalhistas, que não dão apoio às mães.

De fato, maioria das mães acaba deixando seus filhos em creches desde muito cedo, para poder voltar ao trabalho e são muito julgadas por isso. Por conta de situações como essa, diversas mulheres acabam ficando de fora do mercado, para não ter que passar por esse tipo de preconceito.   

Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas analisaram o impacto que um filho traz para homens e mulheres no mercado de trabalho. 

O estudo leva em consideração apenas pessoas casadas e constatou que sete em cada dez homens em idade ativa e sem filhos fazem parte do mercado de trabalho. Já as mulheres, apenas metade delas estão na mesma situação, chegando à diferença de 21 pontos percentuais. 

Portanto, a diferença cresce mais ainda com o nascimento de uma criança, e passa a ser de quase 50 pontos percentuais. 

Mães empreendedoras

Segundo uma análise realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ser mãe e fazer parte do mercado de trabalho traz menos oportunidades a partir do momento da licença-maternidade.

Após os 24 meses, metade das mães que tiram licença-maternidade ficam de fora do mercado de trabalho. Grande parte dessas demissões acontece sem justa causa e por decisão do próprio empregador.

Entretanto, mesmo diante dos problemas, muitas mulheres com filhos têm mostrado seu potencial e capacidade dentro do mercado de trabalho.

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Imagem: Gorodenkoff / Shutterstock.com