Nubank cobra taxa de saque dos clientes? Veja explicação do roxinho
Os clientes do Nubank precisam pagar para sacar dinheiro de suas contas, mas por que essa cobrança é feita? Entenda.
O Nubank oferece inúmeros serviços aos seus clientes, entre eles a possibilidade de saque. Contudo, se você for cliente da fintech e precisar desse serviço, saiba que haverá a cobrança de R$ 6,50 em todas as retiradas monetárias feitas em terminais eletrônicos.
O Banco Central (BC) defende que as instituições financeiras disponibilizem ao menos 4 saques grátis por mês. Porém, para o Nubank essa cobrança é a única maneira de viabilizar o serviço aos clientes.
Portanto, se você é uma pessoa que prefere utilizar dinheiro físico e faz muitas retiradas ao longo do mês, talvez seja interessante procurar bancos que forneçam pelo menos 4 saques mensais gratuitos, como estabelece o BC. Por outro lado, essa não é a taxa relacionada ao serviço mais cara do mercado. Entenda!
Taxa de saque do Nubank serve para cobrir custos do serviço
Para oferecer aos clientes a comodidade de realizar saques em terminais de terceiros, o Nubank incorre em custos operacionais. Isso inclui, por exemplo, taxas que o banco deve pagar às empresas parceiras pelo serviço.
Além disso, pode haver outros custos relacionados à manutenção e integração dessas funcionalidades em seu sistema bancário. Essa taxa existe, assim, para que os clientes consigam sacar o dinheiro no Banco24Horas e no Saque e Pague.
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Nubank tem a taxa de saque mais alta?
O Nubank não é a única instituição financeira que cobra por todos os saques de seus clientes. A tarifa da fintech varia entre R$ 2,60 e R$ 13. Sendo assim, o Nubank não possui a taxa mais alta. Confira a lista abaixo:
- Itaú – R$ 2,60;
- Bradesco – R$ 3,00;
- Caixa Econômica Federal – R$ 3,30;
- Banco do Brasil – R$ 3,50;
- Santander – R$ 3,90;
- Nubank – R$ 6,50;
- Sicoob – R$ 10,00;
- Mercantil do Brasil – R$ 13,00.
O uso do dinheiro físico no Brasil
Ao longo do tempo nós estamos cada vez mais habituados com os meios de pagamentos digitais. No entanto, uma parte dos brasileiros ainda prefere usar o dinheiro físico no dia a dia. Essa informação foi revelada pelo próprio Banco24Horas através da pesquisa do Instituto Locomotiva.
Dessa forma, 44%, utilizam dinheiro físico como meio de pagamento predominante em seu cotidiano. Quando se analisa, especificamente, as classes sociais D e E, esse percentual aumenta significativamente para 65%.
Imagem: Miguel Lagoa / shutterstock.com
