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Nubank está deixando analistas intrigados

Enquanto analistas estrangeiros recomendam a compra do papel do Nubank, os locais acreditam que o melhor seja vender o ativo.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Uma situação tem deixado o Nubank, um dos maiores bancos digitais da América Latina, incomodado: analistas locais e estrangeiros estão tendo visões diferentes sobre a fintech. A divergência de opiniões também está chamando atenção do mercado.

O que acontece é que enquanto casas estrangeiras acreditam no papel do banco digital e tem recomendado a compra, nomes brasileiros aconselham a venda do ativo e desenham um cenário desafiador, observando um ambiente de juros em alta e aumento da inadimplência.

Do ponto de vista de algumas fontes, essa divergência de opiniões reflete as diferenças entre os mercados brasileiro e americano. O brasileiro está prestando mais atenção às questões de curto prazo da atividade bancária e o americano, está mais disposto aos riscos a longo prazo.  

Nubank argumenta que tem menos tempo de existência que os grandes bancos

David Vélez, fundador do Nubank, tem informado a interlocutores que investidores locais e analistas ainda não compreendem a fintech, enquanto os estrangeiros já mostram um entendimento maior. Inclusive, informações apontam que o executivo tem cobrado a diretoria que explique melhor a história do roxinho ao mercado.

A venda do papel do Nubank é recomendada, entre os brasileiros, pelo Itaú BBA, Bradesco BBI e Santander. O BTG se mantém neutro. Já a recomendação de compra é feita pelas casas estrangeiras Citi, Morgan Stanley e Goldman Sachs. O JPMorgan recomenda a venda do ativo.

De acordo com o Nubank, a fintech está no início da jornada, com aproximadamente 10 anos de existência, enquanto grandes instituições financeiras, como Bradesco e Itaú, já estão no mercado há mais tempo. 

Investidor estranheiro vê na fintech chances de avançar mais, explica Nubank

Ainda explicando melhor seu negócio, o banco digital tão popular entre os jovens aponta que o investidor estrangeiro observa, no que diz respeito a fintech, chances de avançar mais, uma vez que essa oportunidade é menor nos grandes bancos, com trilhões em ativos.

O Nubank afirma que seu cliente gera uma boa receita média mensal, indicador esse que é um dos mais avaliados em bancos digitais e pouco lembrado nos tradicionais. No final de junho, a média alcançou US$ 7,80 na fintech, enquanto a dos bancos, que oferecem mais produtos e serviços, é de US$ 40.

Na média, o valor de US$ 40 não pode ser alcançado pela fintech. No entanto, o investidor estrangeiro vê maior chance da diferença diminuir e o local se mantém focado na influência dos fatores conjunturais sobre o aumento. Eles apostam que, em um ambiente mais adverso no curto prazo, o banco digital irá desacelerar o crédito, crescendo menos.

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Imagem: Jo Galvao / shutterstock.com