Nubank está perto de ultrapassar o Santander nas compras feitas pelo cartão
Analistas acreditam que o volume de transações com o cartão do Nubank deve superar as realizadas com os cartões do Santander em breve.
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Em dezembro do ano passado, após estrear na bolsa de valores de Nova York, o Nubank ganhou o título de banco mais valioso da América Latina, mas logo perdeu o posto para o Itaú Unibanco. Agora, o roxinho está prestes a ultrapassar uma outra instituição financeira bastante conhecida: o Santander.
No entanto, ao contrário do que ocorreu com o Itaú, o Nubank deve superar o Santander no que diz respeito ao número de compras realizadas pelo cartão de crédito e débito. É o que dizem os analistas do Goldman Sachs.
Transações com cartão: Nubank deve ultrapassar Santander
De acordo com os analistas do Goldman Sachs, o Nubank pode ter mais um marco impressionante. Com base nas projeções, eles acreditam que o volume de transações com o cartão da fintech deve superar as realizadas com os cartões do Santander Brasil.
A previsão é que o roxinho chegue a 12,3% do mercado de transações com cartões no segundo trimestre de 2022, passando dos 10,8% projetados para o Santander. Vale lembrar que o Nubank divulgará o balanço referente aos meses de abril a junho no próximo dia 15.
Nubank não supera Santander no que se refere ao mercado de cartões de crédito
No que se refere ao mercado de cartões de crédito, o Nubank precisará trabalhar mais um pouco para ultrapassar um dos grandes bancos. Felizmente, para a companhia, aparentemente não vai demorar muito para que isso venha a acontecer.
Segundo as estimativas do Goldman Sachs, a fintech deve alcançar 9,6% desse mercado no segundo trimestre, já o Santander deve ficar com 10,2%. É importante destacar que, enquanto o Nubank tem aumentado sua participação, as grandes instituições financeiras têm reduzido.
Goldman Sachs acredita que a inadimplência do Nubank deve seguir em alta
Em relação aos calotes, o Goldman Sachs acredita que a inadimplência do Nubank deve seguir em alta. A projeção é de aumento de 0,7 p.p. no segundo trimestre na comparação com os três primeiros meses deste ano por conta da “normalização do ciclo de crédito no Brasil”.
Dessa forma, a taxa de inadimplência no segundo trimestre pode ser de 4,9%, o que significa um crescimento de 2,04 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano passado. Embora o calotes aumentem, o Goldman Sachs considera o volume “administrável”.
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Imagem: Miguel Lagoa / Shutterstock.com
