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Nubank quer ajudar a bancarizar toda a América Latina

A fintech pretende auxiliar a bancarizar toda a América Latina

A fintech Nubank é considerada o banco preferido dos jovens. Porém, agora o Nubank possui novos planos: conquistar popularidade entre os desbancarizados. Isso mesmo, a fintech pretende auxiliar a bancarizar toda a América Latina.

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Por que bancarizar toda a América Latina?

Aproximadamente 50% da população brasileira não possui nenhuma conta em banco. Em países como México e Colômbia, a situação é semelhante. Outro dado interessante sobre a população mexicana, é que apenas 10% tem acesso a cartão de crédito.

Diante desses dados, o CEO do Nubank, David Vélez, deseja bancarizar toda a América Latina. Em entrevista ao CNN Brasil Business, o CEO aponta que:

Ainda tem 60 milhões de brasileiros que colocam o seu dinheiro no colchão, assim como no México e Colômbia, onde mais de metade da população não tem acesso a serviços financeiros.

Vélez, que recentemente recebeu US$ 400 milhões em uma rodada de investimentos, vê esses números como uma oportunidade de poder ampliar a abrangência da fintech. Além disso, o CEO pretende cativar os clientes que estão insatisfeitos com os serviços dos bancos tradicionais.  

Como uma tática de atrair os clientes insatisfeitos, Vélez pretende oferecer cada vez mais serviços. Em setembro de 2020, ele comprou a Easynvest, visando entrar no mercado de investimentos. Além disso, há pouco tempo lançou o seguro de vida.

Táticas para bancarizar toda a América Latina

De acordo com o CEO do Nubak, a tática para abranger mais clientes, será oferecer uma grande diversidade de produtos, para quem precisa de produtos financeiros. Dessa forma, ele deseja conquistar os clientes das classes A e B, que possuem conta no Nubank, mas que ainda não tem produtos interessantes para sua demanda.

Com isso, ele deseja atingir aqueles que desejam sair de bancos tradicionais, e que estão em busca de novas experiências na fintech. Porém, o CEO não quer agradar apenas esses clientes.

Além dos importantes clientes das classes A e B, há uma grande parte da população desbancarizada. Conforme aponta Vélez: 

A nossa missão é bancarizar toda a América Latina. Queremos levar os serviços para 100% da população e precisamos ser rentáveis para aquele que tem uma conta de R$ 50 ou precisa de um empréstimo de R$ 10. 

Prioridades do Nubank na América Latina

Quando questionado sobre suas prioridades na América Latina, o CEO afirma que o Brasil ainda é o maior mercado, seja com relação ao número de habitantes, quanto em PIB. Porém, Vélez demonstra muito interessante no mercado mexicano. Enquanto no Brasil, 43% da população usa cartão de crédito, no México apenas 10% faz uso do serviço.

Além disso, o CEO considera que os bancos mexicanos tradicionais possuem um sistema muito engessado. Sendo composto por uma população bem jovem, o CEO acredita que a aceitação da fintech, com todos seus produtos e facilidades digitais será bem aceito:

(…) Metade dos brasileiros tem 33 anos e, no México, metade tem 26 anos. Demograficamente significa que é uma população jovem, que tem smartphone, que usa Netflix, mas continua 45 minutos em uma fila. Na Colômbia também é parecido. Então, estamos super animados.

Vélez considera importante bancarizar de forma mais eficiente e atrativa aqueles que já possuem contas bancárias (em bancos tradicionais). Para ele, há muitas taxas, para poucos benefícios.

Com relação aos que não possuem contas, ele pretende bancarizar, disponibilizando acesso e facilidades. Para isso, ele acredita que precisa ampliar o portfólio de produtos da Fintech.

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom/shutterstock.com