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Número de trabalhadores informais bate recorde no Brasil

Dados divulgados recentemente apontam que o número de trabalhadores informais cresceu nos últimos meses e bateu recorde.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar do recuo da taxa de desemprego no país, o número de trabalhadores informais bateu o recorde histórico. São cerca de 39,3 milhões de cidadãos na informalidade, o que representa 40%.

A população ocupada também bateu recordes nos dados do último trimestre divulgados pelo Instituto. São mais de 98 milhões de brasileiros ocupados. No entanto, com o avanço dos trabalhos informais, a precariedade se faz presente. 

Trabalhadores informais são aqueles que trabalham sem carteira assinada, empregadores por conta própria sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares. 

Setor de serviços foi mais impactado

Segundo a pesquisadora Adriana Beringuy para o site g1, esse número significativo de trabalhadores informais é devido ao setor de serviços, que foi fortemente impactado pela pandemia de Covid-19, no qual a informalidade é mais predominante. Ela destaca o setor alimentício e de beleza, além da construção civil. 

A parcela da população sem carteira assinada também bateu recorde no setor privado. Conforme os dados, houve um crescimento de 6,8%, totalizando 13 milhões de pessoas. Ainda nesse cenário, o número de trabalhadores por conta própria também cresceu, são 25,7 milhões. 

Com relação aos trabalhadores domésticos, houve aumento de 4,3%, o que corresponde a 180 mil pessoas. Com a elevação, essa categoria é composta por 4,4 milhões de brasileiros. 

Desemprego ainda em alta 

Com base no levantamento do IBGE, o desemprego atinge 10,1 milhões de pessoas no país. É o menor patamar para um segundo trimestre desde 2015.

Além disso, na pesquisa realizada anteriormente, o percentual de desempregados era de 9,8%. Em 2014, considerada a mínima histórica, a taxa de desemprego era de 6,5%. Ou seja, os dados mostram que, apesar do recuo neste trimestre, o número de pessoas desocupadas ainda é alarmante. 

Taxa de desemprego 

Confira a evolução da taxa de desemprego no Brasil desde o ano passado, por trimestre analisado. 

  • Abril/Maio/Junho (2021): 14,2%; 
  • Julho/Agosto/Setembro (2021): 12,6%;
  • Outubro/Novembro/Dezembro (2021): 11,1%;
  • Janeiro/Fevereiro/Março (2022): 11,1%;
  • Abril/Maio/Junho (2022): 9,3%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). 

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Imagem: JERO SenneGs / Shutterstock.com