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Preocupado com reeleição, Bolsonaro quer pagar R$ 600 no Auxílio Brasil

Para garantir o aumento do Auxílio Brasil, a meta é instituir um estado de emergência, já que não é permitido mudar programas nas eleições.

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A equipe do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está preocupada com as eleições presidenciais de 2022. Em suma, há uma discussão com as lideranças do Congresso Nacional, para conseguir aumentar o piso do Auxílio Brasil, programa que substituiu o Bolsa Família. A ideia do mandatário é elevar o valor mínimo do programa de R$ 400 para R$ 600. A discussão ocorre cerca de 4 meses antes das eleições presidenciais.

Bolsonaro quer pagar R$ 600 no Auxílio Brasil

A estimativa é que o tema de R$ 600 no Auxílio Brasil seja pauta de uma reunião de líderes nesta segunda-feira (27), no Palácio do Planalto. Conforme informações preliminares, a meta é ofertar a alta de mais R$ 200 no Auxílio Brasil até o mês de dezembro.

Além disso, na mesma data, também há a previsão da ida ao Congresso, a discussão a respeito do auxílio caminhoneiro que pode chegar ao valor de R$ 1 mil. Para essa medida, a meta é compensar a categoria de trabalhadores depois das altas nos combustíveis. Também há a estimativa de um aumento no vale-gás, seja no seu escopo, seja no valor.

Para garantir a implementação do aumento do Auxílio Brasil, a meta é instituir um estado de emergência. O mesmo deve ser regulamentado através da proposta de emenda à Constituição (PEC), atualmente em discussão no Senado. A alternativa do estado de emergência está em articulação para driblar as restrições impostas pela lei eleitoral.

Em suma, em tempos de eleição, não há a permissão para criar ou ampliar os programas sociais. Ou seja, o governo não poderia aumentar o Auxílio Brasil. Exceto nos casos em que haja a instauração de calamidade pública e emergência.