Qual aplicação rende ao menos 1% ao mês?
Com a taxa de juros básica da economia em 13,75%, é possível encontrar aplicação que renda ao menos 1% ao mês. Conheça as opções!
Com a taxa Selic em alta, muitas pessoas procuram aplicações que rendam acima de 1% ao mês. A verdade é que são diversas opções e cada uma delas possui características e riscos diferentes. Sendo assim, é importante avaliar cuidadosamente as oportunidades disponíveis.
Se você está interessado em ganhar ao menos 1% de retorno com investimentos seguros, então este artigo é para você.
Vamos apresentar as principais características dos investimentos que oferecem esse tipo de retorno e quais são os riscos que você deve considerar ao tomar sua decisão.
Qual aplicação rende ao menos 1% ao mês
Primeiramente, vale destacar que estamos em um momento propício – ao menos por enquanto – para conseguir rentabilidade em uma aplicação que possa render ao menos 1% ao mês.
Isso porque a taxa básica de juros, que regula toda a economia, se mantém em 13,75% ao ano. Dessa forma, os investimentos em renda fixa obtêm grandes vantagens.
Até a metade do ano de 2023, a expectativa é de que a famosa taxa Selic siga muito elevada, devendo recuar, aos poucos, até 2024. Essa é a aposta dos principais agentes do mercado financeiro.
Agora, antes de passarmos, propriamente para as aplicações que rendam ao menos 1% ao mês, vale destacar alguns pontos.
Antes de mais nada, é importante entender que investir envolve análise, pesquisa e conhecimento sobre o mercado financeiro.
Dessa forma, ao buscar um retorno de 1% ao mês, é necessário considerar características e riscos específicos.
Além disso, é fundamental ter em mente que rentabilidade passada não garante o mesmo desempenho no futuro. Isso acontece porque os retornos de investimentos podem variar de acordo com as condições econômicas, políticas e do mercado financeiro.
Perfil do investidor
Ademais, há outros pontos importantes. É fundamental, por exemplo, considerar também o seu perfil de investidor, objetivos financeiros e prazo de investimento.
Isso porque, cada pessoa possui uma tolerância diferente ao risco, bem como preferências de investimento e metas financeiras específicas.
Basicamente, aqui, estamos falando de três tipos de perfis: o conservador, o moderado e o arrojado. Entenda cada um deles:
Conservador
Investe entre 80% e 90% em renda fixa, busca rentabilidades até menores do que a taxa de juros ou inflação, pois sua tolerância ao risco é menor.
Moderado
É o meio termo entre o conservador e o arrojado. Aceita investir, uma parcela entre 20% e 30% em renda variável, como ações. Contudo, a maior parte do investimento será destinado à renda fixa.
Arrojado
Por fim, temos o arrojado. Este é o investidor que, em busca de uma rentabilidade acima de 1% ao mês – às vezes, bem acima disso –, arrisca perder, eventualmente, todo o seu dinheiro, ou grande parte dele.
Geralmente, os investidores arrojados são muito sofisticados e experientes, investindo, sobretudo, no mercado de ações.
Um investimento para cada perfil
Como vimos acima, portanto, cada um destes perfis se define com base em uma série de fatores, como o risco que se aceita tomar, o retorno esperado e a necessidade de liquidez da aplicação.
Tendo essas orientações claras, buscar uma aplicação que renda ao menos 1% ao mês fica mais fácil!
Vamos às opções de investimento:
Tesouro Direto
É um programa do governo federal que permite a compra de títulos públicos. Esses títulos nada mais são do que empréstimos que você faz ao governo em troca de juros sobre o valor investido.
Existem diferentes tipos de títulos, como Tesouro Selic, Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado. Cada um deles possui características diferentes em relação a remuneração e prazo de vencimento.
O Tesouro Selic, por exemplo, tem seu rendimento atrelado à taxa de juros básica da economia, a chamada taxa Selic.
Em um cenário de Selic a 13,75%, o investidor que aplicar nesse título do governo obteria uma rentabilidade bruta de 1,145% ao mês.
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LCI/LCA
A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são títulos emitidos por instituições financeiras para financiar o setor imobiliário ou do agronegócio.
Dessa forma, ao investir em LCI ou LCA, você empresta dinheiro para esses setores e recebe juros em troca.
As taxas de rendimento oferecidas por esses títulos podem variar de acordo com a instituição emissora. Portanto, é importante realizar uma pesquisa criteriosa e comparar as opções disponíveis para encontrar as melhores oportunidades.
Uma vantagem desses investimentos sobre os demais é que eles são isentos de imposto de renda para pessoas físicas.
CDBs
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa emitido por bancos com o objetivo de captar recursos junto aos investidores.
Os rendimentos oferecidos podem ser pré-fixados, ou seja, com uma taxa de juros definida no momento da contratação, ou pós-fixados, atrelados a algum índice de referência, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que acompanha de perto a taxa Selic.
Vale destacar que as taxas de rendimento variam entre as instituições financeiras pois dependem de diversos fatores. Por isso, é importante pesquisar bem antes de escolher onde investir seu dinheiro.
Fundos de investimento
Um fundo de investimento em renda fixa é um tipo de investimento coletivo. Você investe seu dinheiro em um fundo, e esse dinheiro é administrado por gestores profissionais. Os gestores escolhem os melhores ativos de renda fixa para compor a carteira do fundo, como títulos públicos, CDBs, LCIs, LCAs, entre outros.
Com a taxa Selic alta, é possível encontrar fundos de renda fixa que buscam obter retornos próximos a 1% ao mês.
No entanto, é importante avaliar as taxas de administração do fundo e verificar seu histórico de desempenho.
Além disso, outro fator importante a ser considerado é o prazo do investimento, pois fundos de renda fixa podem ter diferentes prazos de resgate. Assim, é importante escolher um fundo que seja compatível com o seu objetivo financeiro.
Diversifique também na hora de buscar aplicação que renda ao menos 1% ao mês
A diversificação é uma maneira inteligente de proteger seu dinheiro e aumentar suas chances de sucesso no mundo dos investimentos.
Isso porque ela consiste em distribuir seus investimentos em diferentes tipos de ativos. Desse modo, você reduz o risco de perder todo o seu dinheiro se um único investimento não der certo.
Além disso, a diversificação ajuda a lidar melhor com os altos e baixos do mercado financeiro ao longo do tempo. Isso é importante porque os mercados são imprevisíveis e podem ter variações significativas.
Portanto, ter uma carteira diversificada reduz a probabilidade de grandes perdas e permite que você se beneficie de ganhos mais estáveis a longo prazo.
No entanto, apesar da diversificação se mostrar fundamental para a realização de bons investimentos, não se deve simplesmente investir em qualquer ativo que aparecer.
É preciso escolher opções de qualidade e ter em mente os possíveis riscos envolvidos em cada decisão de investimento.
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