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Qual a diferença entre finanças pessoais e educação financeira? Descubra!

Podem parecer conceitos parecidos, mas não são. Em comum, porém, está o fato de serem essenciais para um melhor planejamento do futuro

Entender a diferença entre finanças pessoais e educação financeira é um dos primeiros passos para se organizar e poder planejar um futuro melhor. Até hoje muitas pessoas consideram que os dois termos querem dizer a mesma coisa, mas realmente não é assim que funciona.

Este artigo foi escrito para mostrar a você quais são as principais diferenças entre os dois conceitos, de finanças pessoais e educação financeira. Com isso, você poderá aplicá-los melhor em sua vida e conduzir seus filhos a um melhor aprendizado, caso tenha herdeiros. Além disso, poderá se organizar e ter uma condição financeira melhor.

Continue a leitura e fique sabendo de tudo agora mesmo. Siga em frente!

Afinal de contas, para que serve o dinheiro?

Você alguma vez já parou para pensar nessa simples questão: para que serve o dinheiro? Pode parecer uma pergunta muito boba e que só se faria a uma criança, mas a verdade é que existem ciências que estudam o tema. A própria economia é uma delas e ajuda a entender a diferença entre os conceitos explorados neste artigo.

De forma muito simples, há quem defenda que o dinheiro só serve para três coisas na vida, basicamente. A primeira delas é suprir as necessidades básicas, ou seja, morar, comer, vestir, prover educação e etc. Provavelmente essa seria a resposta de muitas pessoas, mas o dinheiro também tem outras duas funções na vida de alguém.

A segunda função seria a de realizar sonhos. Claro, nem todos os sonhos necessitam de dinheiro para serem realizados. Mas se você parar para pensar bem, a maioria deles precisa sim: uma viagem pela Europa, a realização de um belo cruzeiro em alto mar ou então a escalada de uma montanha, como o monte Everest.

Por fim, a terceira e última utilidade do dinheiro seria para ajudar outras pessoas. Sim, é importante ajudar quem está em situação difícil em algum momento, caso seja possível ajudar alguém.

No entanto, conhecer as três finalidades do dinheiro serve também para afastar o mito de que o dinheiro é algo mágico que pode fazer qualquer coisa, como comprar a felicidade ou o amor de outra pessoa.

O que são finanças pessoais?

Sabendo quais são as 3 funções do dinheiro, chega o momento de diferenciar os dois conceitos deste artigo, pois cada um se destina a uma função e é importante saber do que se trata cada um deles.

Quando falamos em finanças pessoais, estamos falando de algo que pode ser encarado como algo individual. Ou seja, lidar com finanças pessoais significa organizar-se financeiramente de modo a utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis para melhorar a gestão do fluxo de caixa de um indivíduo.

Assim, as finanças pessoais de alguém compreendem saber o que está acontecendo com o dinheiro pessoal. Ou seja, de onde vem e para onde vai.

Entradas e saídas precisam ser monitoradas, bem como os compromissos que ainda vão vencer e eventuais dívidas a serem pagas e que se encontram em atraso.

O que é a educação financeira?

Quando falamos de educação financeira, estamos nos referindo a um conceito amplo que envolve diversos temas. Entre eles, podemos citar o conhecimento em relação aos produtos do mercado financeiro para que eles possam trabalhar a favor de quem realiza uma determinada aplicação.

No entanto, o conceito é bem mais abrangente e os fatores para isso são inúmeros. A começar porque a educação financeira deve começar dentro do lar e da escola, com a implantação desse tipo de conceito para as crianças. Assim, desde cedo já se aprende o que fazer com o dinheiro em termos de investimentos.

Outro ponto importante a respeito do conceito de educação financeira é que ela se modifica ao longo do tempo. Não seus conceitos em si, mas a aplicação que tem na vida de uma pessoa.

Todos nós temos diferentes fases na vida e o mais indicado é saber aplicar a educação financeira de modo adequado em cada uma dessas fases.

Qual é a diferença entre finanças pessoais e educação financeira?

Agora chegamos ao ponto principal de nosso artigo que é justamente compreender qual é a diferença entre esses dois importantes conceitos.

Assim, vale frisar que enquanto as finanças pessoais lidam diretamente com a parte individual e cálculos matemáticos, a educação financeira tem muito mais a ver com conceitos com abrangência bem maior.

Perceba que os dois temas estão intrinsecamente ligados. Não é porque eles não são a mesma coisa que isso significa que não tenham relação entre si. No entanto, o objetivo aqui é mostrar a diferença entre os dois.

Nesse ponto vale destacar que saber fazer cálculos e mexer com planilhas não é educar-se financeiramente e razão disso é bastante relevante: educação financeira significa mudança de comportamento com o dinheiro. Ela envolve a forma como você lida com seu próprio patrimônio, visando aumentá-lo com o passar do tempo.

Em outras palavras, educar-se financeiramente pode ajudar um indivíduo a enxergar que não se deve trabalhar só para ter dinheiro, e sim para realizar sonhos e propósitos, ajudar os outros e, claro, também atender as próprias necessidades básicas.

Só que é impossível fazer isso com um completo desconhecimento em cálculos matemáticos e nesse ponto entram as finanças pessoais.

A mudança do pensamento em relação ao consumo é primordial para conseguir fazer um bom casamento entre educação financeira e finanças pessoais.

Claro, isso quando estamos falando de pessoas que já são adultas e não receberam uma educação adequada na infância sobre os elementos que compõem as finanças.

Desde a infância

Já quando as crianças são devidamente inseridas nesse conceito, suas chances de terem sucesso aumentam bastante, pois desde cedo já são orientadas a construírem patrimônio e alcançar objetivos. E é claro que isso também passa pela organização de suas finanças pessoais.

Enfim, entender a diferença entre finanças pessoais e educação financeira é algo que tem a capacidade de transformar a vida de um indivíduo, independente de quanto ele ganha em determinado momento da vida.

Até mesmo porque é possível elevar seu patrimônio por meio desses dois conceitos. E é claro que eles devem ser bem aplicados para que se tenha pleno sucesso.

(Com Ronaldo Araújo)