Quais são os riscos ao usar o FGTS para comprar ações da Eletrobras?
O trabalhador com dinheiro no FGTS podia reservar até 50% do saldo da conta para investir nas ações da Eletrobras.
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Encerrou ao meio-dia da última quarta-feira (08) o prazo para quem tem dinheiro do FGTS reservar parte do saldo para investir nas ações da Eletrobras. Diante disso, muitas pessoas correram para reservar a sua parte na estatal, que foi privatizada pelo governo federal nesta sexta (10). Entretanto, é mesmo vantajoso investir nessas ações? Quais os riscos? Descubra a seguir.
Qual o risco em usar o FGTS em ações da Eletrobras?
Em suma, o trabalhador com dinheiro no FGTS podia reservar até 50% do saldo da conta para investir nas ações da Eletrobras. Isso claro, desde que não tenha outros investimentos da mesma natureza. Além disso, era necessário aplicar o valor mínimo de R$ 200.
O valor de cada ação ficou em R$ 42. Além disso, o dinheiro investido nas ações da Eletrobras vai estar disponível para resgate, depois de 12 meses.
O resgate só pode ser feito com menos de 12 meses nos casos de demissão sem justa causa. Além disso, é importante frisar que o dinheiro fica em risco, por se tratar de ações. Ou seja, nada garante que após 12 meses, as ações terão rendido mais do que a conta do FGTS.
Ademais, por ser um fundo voltado para o futuro do trabalhador, qualquer uso fora das regras tradicionais pode ser um risco e fazer falta adiante. Sendo assim, o risco em investir nas ações da Eletrobras está no fato de que isso pode, ou não, aumentar o saldo da conta do trabalhador.
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Imagem: Pavel Kapysh / Shutterstock.com