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Combustíveis: sanções à Rússia fazem petróleo ultrapassar US$ 100

Barril tipo Brent chegou a subir mais de 7%.

A semana mal havia começado, mas as primeiras negociações com petróleo e moedas nos mercados asiáticos foram de forte alta na manhã de segunda-feira (28). O movimento ocorreu principalmente após as sanções impostas à Rússia, tendo como consequência a valorização do dólar e o aumento do preço do petróleo. Vale lembrar que a Rússia é a segunda maior produtora mundial da commodity. Assim, pela primeira vez em muito tempo, o barril tipo Brent chegou a subir mais de 7%. Com isso, voltou a ultrapassar a marca de US$ 100.

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Sanções à Rússia fazem petróleo ultrapassar US$ 100

Com as altas e movimentações frequentes, o óleo leve americano também chegou a subir mais de 7%. Porém, cedeu um pouco e era cotado a US$ 95,8, sendo uma alta de 4,09%. As bolsas asiáticas também abriram em queda. Em Tóquio, por exemplo, o mercado caía 0,08% por volta das 22h (horário de Brasília). Em Hong Kong, a queda era de 0,59%.

Já no mercado futuro americano, a Bolsa de tecnologia Nasdaq e o S&P caíam mais de 2%. No campo do mercado de commodities metálicas e agrícolas, as sanções à Rússia também deve causar um efeito negativo. Antes disso, a produção e o comércio de grãos, como trigo e milho, já estavam ameaçados com a invasão do território ucraniano. Isso porque Rússia e Ucrânia são grandes exportadores desses alimentos.

Por fim, com as sanções, pelo menos dois grandes bancos estatais chineses estão restringindo o financiamento em dólar de importações de commodities russas. Trata-se do Bank of China e do Industrial & Commercial Bank of China. Por outro lado, os bancos europeus Société Générale, Credit Suisse, ING e Rabobank já pararam de financiar as comercializadoras de petróleo e metal da Rússia. Agora é esperar para saber as próximas consequências desses movimentos.

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Imagem: LanKS / Shutterstock.com