Tome cuidado ou golpistas podem sacar R$ 1.000 do seu FGTS
A criação da conta no app, para sacar o FGTS, é feita forma automática, mesmo que o trabalhador não peça a liberação da mesma.
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Nada escapa dos golpistas. É dito isso, pois o saque de R$ 1.000 do FGTS está na mira dos criminosos. Em suma, eles se aproveitam de falhas de segurança no aplicativo Caixa Tem para conseguir roubar o dinheiro. Diante disso, confira abaixo todos os detalhes e o que Caixa diz a respeito.
Falha de segurança leva ao roubo do FGTS
Em entrevista ao UOL Economia, Mathias Naganuma, especialista em cibersegurança, diz que o app Caixa Tem não é seguro. “Ainda que possua etapas de validação de identidade, há várias falhas de segurança que deixam margem para ação de estelionatários”, disse.
Além disso, Naganuma explica que “A título de exemplo, muitos criminosos conseguiram acesso ao Caixa Tem usando uma foto impressa da vítima“. Outro problema é que a criação da conta no app, para sacar o FGTS, é feita forma automática, mesmo que o trabalhador não peça a liberação da mesma.
“Sendo assim, a primeira recomendação é instalar o Caixa Tem e realizar o cadastro. Com isso, é possível identificar se alguém já abriu uma conta em seu nome e minimizar os riscos de fraude. Caso não consiga realizar cadastro porque já existe outro usuário registrado, será preciso ir até uma agência da Caixa Econômica Federal”, explicou Naganuma.
O que diz a Caixa?
Em nota enviada ao UOL, a Caixa disse que “aperfeiçoa continuamente os critérios de segurança de acesso aos seus aplicativos e movimentações financeiras”. Além disso, a o banco afirma que adota as melhores práticas de mercado no app Caixa Tem.
Sendo assim, com os constantes aprimoramentos que efeito no app, falhas como essas em que os criminosos roubam o FGTS não deviam ocorrer. Dentre as funções de segurança que a Caixa diz que adota, estão a validação de dados, autenticação por senha, validação de documentos e segundo passo de autenticação.
“O banco esclarece que todas as informações de suspeitas de fraudes são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal, para análise e investigação”, cita a Caixa.
Sendo assim, se o cidadão tiver problemas para sacar o FGTS, a Caixa solicita que ele vá até uma agência bancária, com o CPF e documento com foto. “Em caso de movimentação não reconhecida, as contestações são analisadas por uma equipe especializada e, para os casos procedentes, o valor é ressarcido”, finaliza a Caixa.
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Imagem: fizkes / Shutterstock.com
