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Banco Central “esconde” R$ 4 bilhões e saques estão proibidos

Confira o porquê do Banco Central adiar pela segunda vez o início da segunda fase do Sistema Valores a Receber.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

O Banco Central adiou pela segunda vez o início da segunda fase do Sistema Valores a Receber. A previsão inicial era que a etapa começasse no dia 2 de maio, mas foi preciso postergar a data em decorrência da greve dos servidores, que já dura mais de 2 meses.

Aproximadamente 3,6 milhões de pessoas e 19 mil empresas solicitaram um total de R$ 336 milhões durante a primeira fase do SVR. Apesar de muitos indivíduos terem recuperado centavos, alguns felizardos entraram para o ranking das 10 maiores quantias recebidas por meio do sistema do BC.

Para a próxima fase do dinheiro esquecido em bancos e instituições financeiras, a expectativa é que R$ 4,1 bilhões sejam disponibilizados para retirada, de um total de R$ 8 bilhões.

Próxima fase do SVR do Banco Central contará com novidades

Da mesma forma que ocorreu na primeira fase, as consultas continuarão sendo realizadas no site oficial do Sistema Valores a Receber, assim que o BC informar o retorno do sistema. 

A novidade da segunda etapa do SVR é o fim do agendamento antes do dinheiro ser resgatado. Quando o portal retornar, o cidadão que encontrar saldo já poderá solicitar o saque do valor na primeira consulta, algo que até então não era possível.

Além disso, a próxima fase contará com mais 7 outros tipos de dinheiro esquecido, aumentando as chances do indivíduo poder sacar alguma quantia, independente de se tratar de centavos ou valores com mais de seis dígitos.

Greve dos servidores do Banco Central

Os servidores do Banco Central estão em greve desde o início do mês de abril.. Na última terça-feira (7), foi realizada uma assembleia e a categoria decidiu manter o movimento por tempo indeterminado. 

A princípio os servidores pediam um reajuste salarial de 27%, mas agora solicitam um aumento 13,5%, além de outras demandas. A próxima assembleia ocorre nesta terça-feira (14), primeiro dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que determina qual será a nova taxa básica de juros, a Selic.

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Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com