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Banco Central toma decisão e determina inflação desejada para 2025

A meta de inflação para 2023 é de 3%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, segundo a resolução do Banco Central

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) realizada na última quinta-feira (23), o governo fixou a meta de inflação para 2025. Dessa forma, a meta é de 3%, com intervalo de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos, segundo a resolução do Banco Central. 

Alta da inflação

A aceleração da inflação vem assolando o Brasil, além do aperto monetário proposto pelo Banco Central, que tem aumentado a taxa de juros como medida para tentar conter a inflação. Apesar dos esforços, a iniciativa não tem funcionado. 

A inflação está espalhada pelo país, e também sofre com impactos externos, como a guerra na Ucrânia, que gerou o aumento dos preços de combustíveis e energia em todo o mundo.

Metas

A meta estipulada para o ano de 2022 foi de 3,5%, porém não deverá ser atingida. Dessa forma, o Banco Central terá que dar uma justificativa do porquê do descumprimento novamente.

No primeiro ano de autonomia do Banco Central, 2021, o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, teve que dar justificativas sobre a inflação fechar em 10,06%, quando a meta era de 3,75%. Já para 2022, a previsão é que a inflação fique em cerca de 9%.

O Banco Central tem a missão de apresentar o indicador para o intervalo a partir de 2023. Portanto, para o próximo ano, a meta estabelecida é de 3,25%. Campos Neto afirmou que a estratégia da política monetária atual é colocar a inflação em um valor “ao redor” do indicador estipulado. E, para 2024, a meta é de 3%.

À vista disso, para a economista-chefe da Veedha Investimento, Camila Abdelmalack, a meta estabelecida pelo Banco Central para a inflação de 2025 é compatível com o cenário mundial e representa os desafios que o órgão terá para fazer com que o indicador volte para o intervalo.

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Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com