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Banco do Brasil avalia oferecer empréstimo consignado do Auxílio Brasil

O presidente do Banco do Brasil afirmou que, juntamente com a Caixa, analisa as condições, prazos e risco do consignado do Auxílio Brasil

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Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil (BB), afirmou que a instituição, juntamente com a Caixa Econômica Federal, analisa as condições, prazos e risco de uma possível oferta de empréstimo consignado a beneficiários do Auxílio Brasil. Ribeiro destacou que o BB terá um posicionamento extremamente técnico e que não houve nenhum pedido para que o banco oferecesse essa linha de crédito.

“Estamos buscando alternativas e se acharmos que devemos entrar, com condições satisfatórias de risco, certamente entraremos”, afirmou o presidente do BB.

De acordo com Ribeiro, os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) terão acesso ao crédito consignado na instituição.

“O presidente pediu para todos os bancos olharem para esse público e que levassem consideração a vulnerabilidade dessas pessoas. Isso faz parte da nossa análise e a prestação (do consignado) tem que caber no bolso das pessoas para fazer sentido e trazer retorno aos nossos acionistas. Esta é a posição que será levada em consideração”, explicou Ribeiro.

Grandes bancos não irão oferecer o consignado

Grandes bancos privados como o Bradesco, Itaú e Santander, Nubank e BMG não irão oferecer o crédito consignado. Pois, grande parte das instituições avalia que a operação tem alto risco tanto para o banco quanto para o cliente, visto que não há um teto de juros pré-estabelecido, e o Auxílio Brasil de R$ 600,00 deve ser pago pelo governo até dezembro deste ano.

De acordo com o presidente do Bradesco, Ocatavio de Lazari, o benefício é oferecido a pessoas que estão em dificuldades financeiras. Portanto, em situação de vulnerabilidade, assim o banco decidiu não disponibilizar esse tipo de crédito. Pois, com a alta de juros e inadimplência, o Bradesco revisou seus modelos de crédito, e tornou os critérios de concessão mais rígidos no atual cenário.

“Em vez de ser uma boa operação para o banco e o cliente, entendemos que a pessoa terá mais dificuldade quando o benefício cessar”, afirmou Lazari.

Inadimplência

Os bancos tiveram aumento da inadimplência no primeiro semestre e, com a alta de juros, essa situação deve continuar no segundo semestre deste ano.

Dessa forma, no BB, a inadimplência de pessoa física teve uma alta no trimestre passado. Assim, a instituição espera um crescimento no índice com o crescimento da carteira de crédito em operações tidas como mais arriscadas.

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Imagem: casa.da.photo / Shutterstock.com