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Brasileiros estão comprando mais criptomoedas, mesmo em péssima fase

Os especialistas alertam sobre o risco para os pequenos investidores apostarem tanto nas criptomoedas. Saiba mais.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Embora passe por um momento muito ruim, as criptomoedas seguem crescendo no Brasil. Em abril de 2021, 13% dos investidores do Brasil apostavam nesse tipo de ativos, conforme a plataforma Gorila. Em abril de 2022, a parcela cresceu para 18% dos investidores.

Entretanto, há um outro dado interessante: entre os investidores de criptomoedas com menos dinheiro (que representam a maioria), as moedas digitais ocupam uma parte grande das carteiras. Quem tem até R$ 20 mil em investimentos, deixa em média 31% aplicados nelas.

Por outro lado, a estratégia dos grandes investidores é o inverso: quem tem de R$ 20 a R$ 49 mil de patrimônio investido, deixa em média 21% em criptomoedas. E quem tem de R$ 50 mil a R$ 299 mil, deixa 17%. E quem tem a partir de R$ 300 mil, deixa em média 4% da carteira em moedas digitais.

Risco de investir em criptomoedas

Em suma, os especialistas alertam sobre o risco para os pequenos investidores apostarem tanto nas criptomoedas. Eles recomendam, inclusive, que esse tipo de ativo componha no máximo, 10% de todo o patrimônio investido.

O motivo para isso, é que as criptomoedas são muito voláteis. Assim como elas podem se valorizar em 50% em um curto espaço de tempo, elas podem perder 50% de valor em seguida.

O bitcoin, por exemplo, chegou a um patamar recorde de US$ 60 mil entre setembro e novembro de 2021. Entretanto, derreteu nos meses seguintes, quando foi cotado abaixo dos US$ 30 mil.

Além disso, muitos investidores não possuem um conhecimento profundo sobre as criptomoedas. As moedas digitais são uma tecnologia disruptiva, que ocupa cada vez mais espaço em nossas vidas. Entretanto, elas possuem um funcionamento complexo, mesmo para quem já investe nelas há anos.

Para evitar esses riscos, os especialistas recomendam que se inicie com somente 2% da carteira investidos em criptomoedas. Em seguida, você pode aumentar para 4%. Só depois, com bastante estudo, é que é possível chegar ao limite de 10% da carteira em moedas digitais.