Cade investigará Itaú depois da Rede zerar taxa de antecipação
Cade investigará Itaú depois da Rede zerar taxa de antecipação. Hoje, o superintendente geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro, determinou a abertura de um procedimento preparatório de investigação contra o banco Itaú.
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Cade investigará Itaú depois da Rede zerar taxa de antecipação
A decisão da investigação ocorre após a empresa, por meio da Rede, zerar a taxa de antecipação recebíveis dos clientes. O Cade investigará se houve uma conduta anticoncorrencial. Ou seja, se a Rede passou a cobrar um preço predatório e se passou a existir subsídio cruzado na operação.
Com isso, a guerra das maquininhas fica endurecida, o que já pesou para as concorrentes Cielo, Stone e Pagseguro. Até porque eles viram as suas ações desabarem na bolsa. A Cielo fechou o pregão desta quinta com queda de 7,30%, enquanto Stone e Pagseguro caíram 23,6% e 9,74%, respectivamente.
As vendas no crédito à vista, segundo a Rede, agora, cairão nas contas Itaú dos clientes em até dois dias sem custo extra no MDR ou aluguel. Contudo, a nova política valerá a partir de 2 de maio para quem tem faturamento igual ou inferior a R$ 30 milhões anual.
É importante ressaltar que o Itaú firmou, ano passado, um Termo de Compromisso e Cessação com o Cade por supostas práticas de discriminação e recusa de contratatar, em relação à oferta de serviços bancários e de credenciamento no mercado brasileiro. Portanto, o Itaú e a Rede, na época, se comprometeram a seguir regras específicas em antecipação de recebíveis, mecanismo de trava de domicílio bancário, práticas de retaliação e venda casada, discriminação da cobrança de trava bancária e contratos de incentivo.
Além disso, a título de contribuição pecuniária, o Itaú e Rede concordaram em recolher R$ 21 milhões ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD). Essa é a maior contribuição nominal já recolhida pelo Cade em TCC envolvendo condutas unilaterais em sede de inquérito administrativo.
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