Celular do Pix: brasileiros estão comprando celular para deixar em casa
Pode parecer inacreditável, mas muitos brasileiros estão comprando celular para deixar em casa, que já ganhou até nome: celular do Pix. A solução conquistou várias pessoas após o caso de roubo de celular do agente de talentos Bruno De Paula viralizar nas redes sociais nos últimos dias.
As pessoas têm procurado por uma forma de proteger suas senhas bancárias e deixá-las fora do alcance dos criminosos. O novo aparelho passa a ser o único com acesso às senhas mais relevantes, cartões, serviços bancários e aplicativos vinculados a transações financeiras.
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Apesar do celular do Pix ser um opção, o melhor é não levar aparelho para rua
Embora se trate o celular do Pix seja um boa opção para os que podem arcar com os gastos de um novo aparelho, o ideal é optar pela proteção definitiva, deixando o dispositivo em casa para evitar que furtos ocorram e que criminosos tenham acesso às instituições financeiras.
Recentemente, o roubo do celular destravado de Bruno De Paula, um agente de talentos, morador de São Paulo, chamou bastante atenção dos clientes de diversos bancos.
O jovem acumulou um prejuízo de R$ 143 mil em operações bancárias feitas por ladrões. Por sorte, a situação foi resolvida no dia 6 de maio após o caso viralizar nas redes sociais.
Celular do Pix: chefe da Xiaomi Brasil confirma nova tendência
A nova tendência de comprar um segundo celular foi confirmada pelo chefe da Xiaomi Brasil, Luciano Barbosa. Ao UOL, o executivo apontou que a companhia observou a movimentação em setembro e outubro e passou a catalogar em novembro.
No entanto, conforme aponta Barbosa, em abril deste ano ocorreu um ápice. Para ele, a grande preocupação dos consumidores, quando adquirem um segundo aparelho, tem sido a segurança dos aplicativos de bancos.
O executivo ainda disse que, mesmo sabendo que os modelos intermédios premium da Xiaomi (que são os mais procurados) oferecem sistemas de segurança, “alguns mais conservadores optaram por ter um aparelho em casa”.
Em relação ao fato das pessoas comprarem celulares com preço na faixa de R$ 2 mil e não irem para rua com eles, a Xiaomi Brasil aponta que “os consumidores querem processamento rápido: clicou, entrou”. Por isso, os brasileiros têm evitado os modelos de entrada, embora seja para deixar o aparelho guardado em casa.
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Imagem: Andrea Piacquadio / Pexels.com
