Empregada demitida que pede indenização de R$ 2 milhões a Neymar revela detalhes chocantes
Empregada demitida de Neymar que solicita indenização milionária conta mais informações sobre sua rotina de trabalho. Entenda!
Após acusações contra o jogador de futebol Neymar, a empregada, que foi demitida e solicitou R$ 2 milhões em indenização, agora abriu maiores detalhes sobre o caso.
A assessoria do jogador, no entanto, declarou que não sabe do que se trata o assunto, já que não há citações judiciais envolvendo o nome dele.
A mulher, que não quis revelar a sua identidade, conta que sua dispensa aconteceu pelos funcionários da equipe do jogador em outubro de 2022. Ela conta mais sobre como começou e sua rotina trabalhando na mansão de Neymar, na França.
Entenda a situação da empregada demitida por Neymar

De acordo com ela, mudou-se para Paris com seu ex-marido e seus 3 filhos e começou a trabalhar na residência de Neymar por indicação de uma amiga. Seu primeiro contato foi em uma festa do jogador, para ser auxiliar de bar e na cozinha, em fevereiro de 2019. Em janeiro de 2020, convidaram-na para fazer parte da equipe de funcionários.
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Ela conta que fazia a limpeza dos cômodos do interior da casa e tinha que manter todos os ambientes limpos e “funcionando”. A empregada também conta que já fez as unhas de Carol Dantas, mãe de Davi Lucca, primogênito de Neymar e, também, de Bruna Biancardi – e que, logo depois, voltou à limpeza.
Ela conta que sua escala era de 55 horas semanais, ganhando 15 euros por hora. Porém, a empregada conta que chegou a trabalhar até 70 horas por semana na residência. Ela explica que aceitou a situação porque precisava, por ser mãe solo de 4 crianças.
Processo na Justiça da França
A empregada entrou com denúncia no Tribunal do Trabalho de Saint-Germain-en-Laye, em Yvelines, na França. Ela acusa Neymar por empregá-la com carga horária excessiva, sem que ela tivesse a documentação para permanecer no país.
O caso, inicialmente, saiu no jornal Le Parisien, e conta que ela estava solicitando a indenização em 368 mil euros (R$ 1,9 milhão). A empregada anotava suas horas extras em um caderno escolar e ainda conta que não teve nem dias de descanso ou férias remuneradas.
Ela recebia 15 euros por hora durante a semana e, de sexta-feira e sábado à noite e aos domingos, recebia o dobro. Por fim, ela conta que teve que recorrer à Justiça por conta de dívidas com o seu 4º filho, após ter que pedir ajuda a organizações francesas de caridade e distribuição de alimentos.
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