Entrar no crédito rotativo ou pedir empréstimo, qual é mais vantajoso?
O cartão de crédito, sem dúvida, é um grande facilitador em nossas vidas. Ele traz vários benefícios como poder comprar mesmo sem ter dinheiro no bolso. No entanto, é necessário ter cuidado para não cair nas armadilhas do cartão de crédito. Poder comprar produtos de alto valor e parcelado é uma ótima alternativa para conseguir ter o que deseja. O problema é quando o consumidor perde o controle de suas finanças e ainda continua contraindo mais dívidas no cartão de crédito. Mas afinal, o que é mais vantajoso: o crédito rotativo ou pedir empréstimo?
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Costumamos sempre bater na tecla de que você precisa ter um bom planejamento financeiro. Isso para que seja possível ter o controle sobre as suas receitas e despesas mensais. Assim será mais fácil se educar e saber perfeitamente onde e quando o seu dinheiro poderá ser empregado.
Crédito rotativo
Embora o cartão de crédito seja um facilitador, ele pode ser um grande vilão em nossas vidas. Isso porque o crédito rotativo permite que o consumidor não pague o valor total da fatura no vencimento e postergue o resto do pagamento para o outro mês.
Como usar o crédito rotativo
Para usar o crédito rotativo, bata pagar qualquer valor entre o mínimo e o total. O restante é automaticamente cobrado no mês seguinte e com juros. Geralmente, você financiar a fatura é melhor do que pagar multa e juros de mora.
Crédito Rotativo é um “empréstimo emergencial”?
O crédito rotativo acaba sendo um “empréstimo emergencial” que equivale ao cheque especial. O limite é pré-estabelecido e pode ser usado de forma automática. A instituição financeira realiza uma análise prévia de crédito para saber se o tomador haverá condições de arcar os limites que utilizar.
O crédito disponível do tomador irá diminuir quando o cliente usar o crédito mas aumenta quando fizer o pagamento do que já foi utilizado. O cliente pagará os recursos usados e os encargos e impostos de acordo com o tempo em que utilizou.
Crédito rotativo e seus perigos
Quando o cliente pagar apenas o mínimo ou o valor entre o mínimo e o total da fatura, ele estará pagando taxas de juros altíssimas, as mais altas do mercado. Ou seja, uma dívida considerada pequena poderá se tornar grande e impagável, com o tempo, se você não quitar nos meses seguintes. Isso tudo ocorre porque o brasileiro não costuma se planejar para pagar o total da fatura. E isso acaba gerando uma dívida infinitamente maior do que a original.
Crédito rotativo ou pedir empréstimo?
Segundo o site Uol Economia, uma simulação realizada, pelo app de finanças pessoais Guia Bolso, mostrou que pedir empréstimo pessoal para pagar a dívida do cartão de crédito poderá sair mais barato do que parcelar a dívida do cartão com o banco.
Foi citado um exemplo de um consumidor com uma dívida de R$ 1.000 no cartão de crédito:
- Pela nova regra, se ficar 1 mês no rotativo e parcelar a dívida em 11 vezes, pagará R$ 1.771,99 no total;
- Se fizer um empréstimo pessoal para cobrir a dívida do cartão, pagará R$ 1.381,56 no total.
Ou seja, se o consumidor escolher o empréstimo pessoal para quitar a dívida do cartão, ele terá uma economia de R$390,43 em juros.
Outro exemplo: um consumidor com uma dívida de R$ 5.000 no cartão de crédito:
- Pela nova regra, se ficar 1 mês no rotativo e parcelar a dívida em 11 vezes, pagará R$ 8.859,84 no total;
- Se fizer um empréstimo pessoal para cobrir a dívida do cartão, pagará R$ 6.907,68 no total.
Ou seja, se o consumidor escolher o empréstimo pessoal para quitar a dívida do cartão, ele terá uma economia de R$1952,16 em juros.
Como podemos perceber, a diferença é grande, o que leva a crer que é muito mais negócio pedir o empréstimo e pagar a fatura do cartão de crédito.
Conclusão
Quem realmente vai decidir se vale mais a pena entrar no crédito rotativo ou pedir empréstimo é você. Mas a grande dica é ir para o crédito rotativo só em último caso. Agora se a alternativa é o empréstimo, tente contratar a menor taxa de juros possível. Para que assim, você consiga diminuir o prejuízo em relação ao crédito rotativo.
Mas o que você precisa se conscientizar é na importância de uma organização financeira adequada para não precisar recorrer a esse tipo de preocupação novamente. Ou seja, faça um planejamento financeiro e siga-o corretamente.
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Fontes: creditooudebito, Uol Economia.