FGTS: STF nega correção que faria fundo render mais; entenda
Correção naquele ano deveria ser de 21,85%, e não 8,5%
Nesta semana, o Plenário Virtual do STF decidiu, por unanimidade, negar a correção monetária de contas do FGTS. A correção é referente ao Plano Collor II, um pacote de medidas econômicas lançado em 1991 pelo então presidente Fernando Collor de Mello. A decisão aconteceu após um trabalhador alegar perdas com o Plano Collor II por conta da correção inflacionária. Na ação, ele justifica que a correção naquele ano deveria ser de 21,85%, e não 8,5%, como aconteceu.
É provável que você também goste:
Caixa Tem poderá ter empréstimo para negativados usando FGTS
FGTS: fim da multa de 40% para demissão sem justa causa é estudado pelo governo
Calendário do PIS: confira as datas dos pagamentos
STF nega correção do FGTS que faria o fundo render mais
Dessa forma, para o argumento, a defesa usou como base o tema 360. Em 2018, trabalhadores entraram com ação contra um artigo específico do Código de Processo Civil, e acabaram ganhando a causa e a correção das contas do FGTS.
Porém, segundo afirmou o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, deveria ser usado como precedente uma ação de 2000, julgada pelo STF como improcedente a correção dos saldos do FGTS pelos índices da inflação que deixaram de valer em julho de 1987 (Plano Bresser), maio de 1990 (Plano Collor I) e fevereiro de 1991 (Plano Collor II).
Assim, nesta ação de 2000, o Supremo julgou que a natureza do FGTS é estatutária, ao contrário das cadernetas de poupança, cuja natureza é contratual. Agora, a decisão, que já tinha milhões de ações movidas por trabalhadores relacionados a esse assunto traz prejuízo ao trabalhador.
Enfim, quer ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo das finanças?
Então nos siga no canal do YouTube e em nossas redes sociais, como o Facebook, Twitter, Twitch e Instagram. Assim, você vai acompanhar tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito, empréstimos, fintechs e matérias relacionadas ao mundo das finanças.
Imagem: Brenda Rocha / shutterstock.com