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Finanças pessoais para jovens: conheça as principais dicas!

O ensinamento de finanças pessoas a pessoas jovens pode ser crucial para garantir o sucesso e uma tranquilidade em relação ao dinheiro na fase adulta

Os conhecimentos de finanças pessoais para jovens podem ser um tabu, pois existe todo um mistério em falar sobre o assunto com os mais novos. No entanto, isso pode ser um grande erro, pois quanto mais cedo se aprende, melhor será para a vida futura.

Acompanhe neste artigo todos os passos para ter sucesso no ensinamento desse tema tão importante para as pessoas mais novas. Confira!

Por que pensar em finanças pessoais para jovens?

Para entender essa questão, é preciso recorrer à ciência. Não é de hoje que se sabe que os ensinamentos dados a uma criança e a um jovem adulto são absorvidos de forma mais rápida e eficiente. É nessa fase da vida que a mente se mostra mais aberta a novos conhecimentos e essa pode ser uma grande vantagem no aprendizado de finanças pessoais.

Sendo assim, uma boa estratégia para ensinar o assunto para os jovens é que eles aprendam sobre o dinheiro e como lidar com ele antes mesmos de ganharem. Ou seja, se eles souberem o que fazer com os recursos que virão do seu trabalho, melhor será para administrá-lo em seu bolso.

Além disso, estamos falando apenas do início de toda uma vida financeira, que passa por sair da casa dos pais, se casar e ter filhos, caso o indivíduo queira formar uma família. Isso sem contar a aposentadoria, que inevitavelmente será necessária a todos. Assim, quanto mais conhecimento de finanças pessoais estiver envolvido, melhor será.

Por fim, podemos dizer que toda essa “bagagem” de conhecimento ajuda a encurtar o caminho para a tão falada independência financeira, que é o fato de não precisar trabalhar ativamente para ter rendimentos. Isso pode se dar por meio de aluguéis de imóveis ou de investimentos com rendimentos mensais. De uma forma ou outra, é preciso conhecimento para atingir esse objetivo.

Qual é a importância de começar este ensino ainda jovem?

A juventude é um momento crucial na vida de qualquer pessoa. Por este momento, podemos entender desde a pré-adolescência até a casa dos 20 anos, a depender do grau de maturidade de cada um e do nível de exigência familiar.

No entanto, o fato é que a maioria das famílias brasileiras do passado acabou passando uma imagem e um conjunto de crenças de que dinheiro é “coisa de adulto”. Com isso, a educação financeira que deveria ser transmitida desde cedo, acabou sendo postergada. O efeito disso é que muitos adultos de hoje não sabem lidar com suas próprias finanças.

Sendo assim, transmitir esse tipo de conhecimento ainda jovem é importante porque é justamente nessa fase que existe a transição do cofrinho rumo à independência financeira. Claro que essa independência é limitada, mas na cabeça do jovem não é assim que acontece. Para ele, é como se o cordão umbilical fosse definitivamente cortado, por volta dos seus 17, 18 anos de idade.

O que nem sempre é levado em consideração é que com essa “independência”, surgem também as despesas. E é nesse momento que um jovem bem preparado para lidar com suas finanças pode ser ainda mais bem-sucedido, pois poderá se organizar financeiramente e, aí sim, se tornar independente o mais rápido quanto possível.

jovens investidores
Imagem: Thitiwat Thapanakriengkai / Shutterstock.com

Por que existem dívidas entre o público jovem?

Se tivermos que fazer uma lista sobre os motivos que levam os jovens ao endividamento precoce, certamente o primeiro item seria relacionado completamente às finanças pessoais. E nesse aspecto existem diversos pontos, sendo que o principal deles é o desconhecimento sobre o tema.

Quem não tem conhecimento a respeito de finanças pessoais, jamais poderá ter as contas organizadas. E se isso começa na infância e adolescência, então as chances do jovem contrair compromissos além daqueles que pode pagar aumentam bastante. Isso acaba gerando uma inexperiência muito grande com o tema, que só é sentido quando o jovem já está endividado.

Outro forte motivo é o crédito facilitado aos jovens, já que por tabela o seu nome ainda está limpo. Normalmente, não se trata de um crédito de grandes proporções, mas ainda assim é um crédito e, portanto, trata-se de um empréstimo. Como suas noções sobre o tema não são boas (já que não recebeu as instruções corretas sobre finanças pessoais), ele poderá facilmente se endividar.

Por fim, existe também a dificuldade de acessar o mercado de trabalho e conseguir o primeiro emprego. Claro que essa é uma questão macroeconômica, mas não deixa de afetar a vida do jovem. De acordo com as condições do país, ele terá mais ou menos facilidade de encontrar emprego e isso é o que garante o pagamento de suas contas.

Dicas de finanças pessoais para jovens

Acompanhe a seguir algumas dicas valiosas que certamente ajudarão no aprendizado de finanças pessoais para pessoas jovens. Acompanhe!

Dê a devida importância ao “cofrinho”

Praticamente todo mundo sabe o que é um cofrinho. Geralmente é no formato de um porco e serve para colocar dinheiro dentro dele, de forma que somente sai caso o porquinho seja quebrado. Apesar de ser uma forma lúdica de poupar dinheiro, é um ensinamento bastante válido para os anos iniciais da vida de uma criança.

Sendo assim, não subestime o poder de ensinamento que um cofrinho pode ter. Ele auxilia na educação financeira e, futuramente, certamente contribuirá para o aprendizado das finanças pessoais do indivíduo. E se for complementado com uma recompensa por um bom comportamento ou pelas boas notas, pode melhorar a inteligência emocional da criança.

Aumente o diálogo sobre dinheiro

Que o tabu sobre falar sobre dinheiro no Brasil existe, isso ninguém pode negar. Mas você já parou para pensar de onde vem essa “trava” de conversar sobre o assunto? Talvez seja justamente das fases iniciais da vida. Sendo assim, nada melhor como começar a conversar desde cedo então.

Quanto mais falar sobre questões relacionadas a dinheiro, melhor. Isso ajuda a esclarecer o tema, conhecer as opções do mercado financeiro e solucionar problemas que possam aparecer. E tem mais, além de conversar com pessoas próximas, vale a pena falar também com especialistas, pois o conhecimento avançado deles agrega ainda mais valor ao assunto.

Use a mesada como forma de aprendizado

Algumas famílias já utilizam esse recurso para educar os jovens, mas não são todas, definitivamente. Assim, saiba que a mesada pode ser usada para ensinar, pois as crianças provavelmente cometerão erros com o dinheiro. E isso é bom, porque é melhor errar nessa fase e com pouco dinheiro que em um futuro como adulto e com uma soma bem maior.

Aprender como fazer finanças pessoais para jovens pode ser algo lúdico e muito sadio, pois evita que haja erros no futuro como endividamentos maiores e mais complexos. No entanto, é preciso investir nisso, dando uma base educacional tão completa quanto possível.

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(Com Ronaldo Araújo)

Imagem: Jantanee Runpranomkorn / Shutterstock.com