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Golpes em criptomoedas chegam a US$ 1 bilhão: confira os mais atingidos

Pelo menos 46 mil pessoas afirmaram ter perdido um total de mais de US$ 1 bilhão em criptomoedas para golpistas desde o início de 2021

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Embora tenham sofrido quedas recentemente, os investidores continuam apostando nas criptomoedas. Dessa forma, golpistas enxergam neste mercado uma chance de roubar ativos digitais.

Segundo relatório publicado recentemente pela Federal Trade Commission (FTC), pelo menos 46 mil pessoas afirmaram ter perdido um total de mais de US$ 1 bilhão em criptomoedas para golpistas desde o início de 2021.

Ainda de acordo com a FTC, isso representa cerca de um em cada quatro dólares perdidos, uma perda maior do que qualquer outro método de pagamento. Em 2021, as perdas registradas foram quase 60 vezes maiores que em 2018.

Bitcoin é o preferido dos golpistas

Segundo o relatório da FTC, as principais moedas digitais alvo dos criminosos são Bitcoin (70%), Tether (10%) e Ether (9%).

Como destaca a FTC, por não haver banco ou outra autoridade centralizada para apontar as transações suspeitas e assim tentar impedir os golpes, os ativos digitais tornam-se atraentes para os golpistas.

“As transferências de criptoativos não podem ser revertidas. E, uma vez que o dinheiro se vai, não há como recuperá-lo. E a maioria das pessoas ainda não está familiarizada com o funcionamento das criptomoedas”, destaca o relatório.

Golpes nas redes sociais

Quase metade das pessoas que perderam criptomoedas em 2021 em um golpe aponta que tudo teve início com um anúncio, post ou mensagem nas redes sociais.

As principais plataformas onde acontecem esse tipo de golpe, são:

  • Instagram (32%);
  • Facebook (26%);
  • WhatsApp (9%);
  • Telegram (7%).

Tipos de golpes mais comuns

O principal tipo de golpe relatado está associado a oportunidades de investimentos falsas. “Os golpistas de investimentos afirmam que podem obter retornos enormes de forma rápida e fácil para os investidores. Mas esses ‘investimentos’ cripto vão direto para a carteira de um golpista”, diz o relatório.

Outro tipo de golpe que também é comum é relacionado com “romance”. Os golpes de falsificação de identidade de empresas e governos, também são muito frequentes, eles envolvem uma compra supostamente não autorizada ou um pop-up feito para parecer um alerta de segurança.

Idades mais afetadas

O relatório aponta que pessoas com idades entre 20 e 49 anos eram mais de três vezes mais predispostas a golpes do que pessoas com mais idade.

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Imagem: Preechar Bowonkitwanchai / Shutterstock.com