Guedes afirma que desemprego chegará a 8% até o final do ano
Ministro se mostra otimista quanto ao crescimento do país e redução do desemprego; confira os detalhes
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Na última terça-feira (10), o ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou que a taxa de desemprego do Brasil irá cair a 8% antes do final deste ano e que a alta do Produto Interno Bruto (PIB) irá superar as projeções de analistas.
Crescimento
Em Brasília, ao abrir o Congresso da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), Guedes repetiu a avaliação de que o país está no início de um longo processo de crescimento, contrastando com as economias avançadas que já falam em recessão, e com outros países da América do Sul, como Argentina, Bolívia e Equador, que estão “desmanchando”.
“Nós só temos que ter juízo, só temos que votar direitinho, fazer a coisa certa e seguir o caminho da prosperidade, está tudo arrumado”, afirmou Guedes.
Desemprego
No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego do país ficou em 9,3%, menor índice para o período desde 2015.
“Antes de o ano acabar nós estamos descendo para 8%…vamos terminar o ano com a menor taxa de desemprego que nós já vimos nesses últimos 10,15 anos”, destacou Guedes.
Ademais, o ministro disse, sem dar detalhes, que o país deve avançar no programa de transação tributária que concede descontos para que empresas regularizem suas dívidas. Assim, assegurando o acesso às mesmas possibilidades aos setores de eventos, comércio e serviços.
Acumulado do ano
De acordo com o Caged, no primeiro semestre deste ano foram registradas 1.334.791 vagas criadas, resultado menor ao do mesmo período do ano passado. Pois, de janeiro a junho de 2021 foram criados 1.478.997 empregos com carteira assinada.
O setor de serviços foi o que mais contribuiu para a criação de empregos, com a criação de 788,5 mil vagas. Isso acontece, pois a recuperação econômica desse setor está forte neste ano, promovida pela reabertura da economia depois da pandemia da Covid-19.
O segundo setor a criar mais vagas foi o industrial, com 215,8 mil vagas. Seguido pela construção, que abriu mais de 184,7 mil vagas, a agropecuária com 84 mil, e o comércio com 61,7 mil vagas de emprego no período.
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Imagem: A.RICARDO / Shutterstock.com