Inadimplência bate novo recorde, indica Serasa
De acordo com o Serasa Experian, o Brasil tinha 66,6 milhões de pessoas inadimplentes em maio, a maior quantidade de devedores desde 2016.
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De acordo com dados do Serasa Experian, o Brasil tinha 66,6 milhões de pessoas inadimplentes em maio, a maior quantidade de devedores desde 2016, quando teve início o levantamento. Dessa forma, o número de cidadãos com contas atrasadas bateu um novo recorde no país.
Assim, o montante das dívidas atingiu R$ 278,3 bilhões, uma média de R$ 4.179,50 por dívida.
Portanto, na comparação anual, com maio de 2021, houve um aumento de 4 milhões de pessoas com o nome sujo. E, desde janeiro de 2022, o número de pessoas negativadas aumentou em 1,8 milhão.
Dívidas por segmento
Em síntese, o responsável pela maioria das dívidas é o segmento de bancos e cartões, com 28,2% do total. Em seguida, estão as contas básicas como água, luz e gás, com 22,7%. Já os setores de varejo e financeiras, empataram em terceiro lugar, com 12,5% cada um.
Inadimplência por região
Já na divisão por região, o estado que concentra o maior número de inadimplentes é São Paulo, com 15,6 milhões de pessoas. Já o estado com menor número de negativados é Roraima, com 218.922 pessoas com nome sujo. Confira os estados com a maior quantidade de inadimplentes:
- São Paulo – 15,6 milhões;
- Rio de Janeiro – 6,7 milhões;
- Minas Gerais – 6,3 milhões;
- Bahia – 4,1 milhões; e
- Paraná – 3,5 milhões.
Saques na poupança
No dia 7 de julho, o Banco Central informou que os saques na caderneta de poupança ultrapassaram os depósitos em R$ 50,5 bilhões no primeiro semestre deste ano.
De acordo com o órgão, os saques totalizaram R$ 1,808 trilhão nos seis primeiros meses do ano. Já os depósitos somaram R$ 1,758 trilhão no mesmo período.
A alta saída de recursos de poupança este ano acompanha o aumento da inflação. Pois em 12 meses contados até maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que leva em conta a inflação oficial do país, acumula alta de 11,73%.
Dessa forma, já são nove meses consecutivos com a inflação anual de dois dígitos no acumulado em 12 meses. Assim, o poder de compra dos brasileiros é corroído e muitos devem tirar recursos da poupança para pagar contas e dívidas.
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Imagem: Doucefleur / Shutterstock.com