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Inter alerta para novo golpe que invade celulares e rouba contas bancárias

Na manhã do último domingo (12), o banco Inter alertou seus seguidores sobre o novo golpe que está na praça: O RAT bancário. 

“O RAT bancário, ou Trojan de Acesso Remoto, é um vírus usado por fraudadores pra controlarem os celulares ou computadores das vítimas e realizarem movimentações bancárias”, explicou o banco.

O Inter completou dizendo que trata-se de “um um vírus usado por fraudadores pra controlarem os celulares ou computadores das vítimas e realizarem movimentações bancárias”.

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O Inter explica como se prevenir

Como se prevenir? Nunca clique em links recebidos por SMS, e-mail ou WhatsApp de destinatários desconhecidos. Instale em seu dispositivo apenas aplicativos das lojas oficiais, como a App Store e a Play Store, e leia as descrições e avaliações deles”, explicou.

Além disso, o Inter orientou aos seus clientes que “tenha sempre instalado um Antivírus de empresas conhecidas e com boa reputação e sempre realize varreduras de segurança. Fique atento caso seu dispositivo apresente comportamento fora do comum.”

Para finalizar, o banco esclareceu que “o Inter nunca solicita a instalação de aplicativos de acesso remoto ou módulos de segurança em seu celular ou computador. Se receber alguma solicitação do tipo é golpe!”

Conheça melhor o RAT bancário

Com o aumento das transações bancárias e no e-commerce, motivado pelas regras de isolamento social, causado pelo Coronavírus,  resultou em preocupação com o crescimento das fraudes online – acelerando a adoção de tecnologias avançadas. Consequentemente, o cibercrime encontrou nos RATs móveis uma forma de burlar essa proteção.

Na prática, isso significa que um cibercriminoso poderá ter também os códigos de dupla autenticação enviados por SMS, e-mail ou gerados em apps. Outro benefício (para o hacker) é a fraude ser realizada no celular da vítima – tornando sua identificação pela instituição (financeira ou varejo) muito difícil.

Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky na América Latina, explicou que: “Este tipo de fraude é chamado de ‘golpe da mão fantasma’, pois parece que o celular tem vida própria — os apps abrem sozinhos, mas na realidade o cibercriminoso está operando remotamente. O esquema é tão efetivo que, das três famílias de RAT móvel brasileiras, duas já se expandiram pela América Latina, Europa e Estados Unidos, usando operadores locais para sacar o dinheiro. Estes grupos seguem o modelo de Malware-As-a-Service do cibercrime do leste europeu – o que permitiu a expansão rápida”.

Atualmente, foram identificadas cinco instituições bancárias alvos do TwMobo: quatro bancos brasileiros e uma organização internacional. “Para disseminar este malware, os cibercriminosos invadem sites com muita audiência e inserem um script malicioso. Quando um internauta acessa este site infectado, verá uma notificação dizendo que o dispositivo está infectado e pedindo para executar uma limpeza. Claro que ao aceitar isso, a vítima permite a instalação do RAT – uma vez instalado, o app fica oculto e não é possível realizar a desinstalação manualmente”, esclarece Assolini.

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Imagem: Marcelo Ricardo Daros / shutterstock.com