Mais da metade dos moradores do Amazonas estão inadimplentes
De acordo com dados do Serasa Experian, no Amazonas há mais adultos inadimplentes (51%) do que adultos com as contas em dia
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De acordo com dados do Serasa Experian, o Brasil está com uma quantidade recorde de inadimplentes. Sendo que no Amazonas, há mais adultos inadimplentes (51%) do que adultos com as contas em dia. O Rio de Janeiro, Amapá e o Distrito Federal também apresentam índices maiores do que 49%.
Contudo, os índices mais baixos de inadimplência são encontrados no Piauí, com somente um terço dos adultos com o nome com restrição. Aparecem também Santa Catarina (34,8%), Rio Grande do Sul (36,3%) e Alagoas (36,8%).
Ranking da inadimplência
Confira a porcentagem de inadimplentes por estado:
- Amazonas – 51,8%;
- Rio de Janeiro – 49,6%;
- Amapá – 49,3%;
- Distrito Federal – 49,2%;
- Mato Grosso – 47,7%;
- Roraima – 47,5%;
- Mato Grosso do Sul – 47,7%;
- Acre – 44,1%;
- São Paulo – 43,5%;
- Rondônia – 42,3%;
- Tocantins – 42,2%;
- Espírito Santo – 41,5%;
- Pernambuco – 41,5%;
- Sergipe – 41%;
- Goiás – 40,4%;
- Ceará – 40,3%;
- Rio Grande do Norte – 39,9%;
- Paraná – 39,7%;
- Maranhão – 38,4%;
- Minas Gerais – 38,3%;
- Paraíba – 37,9%;
- Bahia – 37,2%;
- Pará – 37,1%;
- Alagoas – 36,8%;
- Rio Grande do Sul – 36,0,3%;
- Santa Catarina – 34,8%;
- Piauí – 33,6%.
A partir do momento em que uma pessoa não consegue pagar uma conta até a data do vencimento, ela está inadimplente.
De acordo com o economista Luiz Rabi, da Serasa Experian, depois disso “a Serasa encaminha comunicação – via SMS, e-mail, carta – para o devedor, falando que a pessoa tem dez dias para resolver essa situação e que, caso contrário, o nome dela vai ser negativado”.
Inadimplência recorde
No total, no Brasil são quatro adultos inadimplentes a cada dez, ou seja, 41%. Portanto, em maio foram registrados 66,6 milhões de pessoas com nomes negativados, o que representa um recorde de maior número já registrado desde o começo da série histórica da Serasa Experian, que teve início em 2016. Já em comparação a maio do ano passado, o aumento foi de 4 milhões de nomes negativados.
Na análise por setor, os dados de maio indicaram que o segmento de bancos e cartões foi o que gerou o maior número de dívidas negativadas (28,2% do total), depois vieram as contas básicas (água, luz e gás) com 22,7%. Já em terceiro lugar estão o varejo e as financeiras, com 12,5%.
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Imagem: SB Arts Media / Shutterstock.com