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Hacker afirma que megavazamento de dados não veio da Serasa

De acordo com ele, dados estariam relacionados a outa empresa, ligada ao governo.

Na manhã desta sexta-feira (19), o hacker Marcos Roberto Correia da Silva foi preso pela Polícia Federal. Ele é acusado de envolvimento no megavazamento de dados de mais de 220 milhões de pessoas em janeiro deste ano. Logo após a prisão, porém, o hacker afirmou que os dados não vieram dos sistemas do Serasa, como se suspeitava anteriormente. Para entender mais sobre o caso, continue lendo.

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Hacker afirma que megavazamento veio de empresa privada

De acordo com matéria da Folha de S. Paulo, o hacker afirmou, em um de seus perfis em uma rede social, que não pegou os dados do Serasa. “Foi outra empresa privada que está ligada ao governo. Eu tenho e não vou passar, tem que negociar btc [bitcoins], propostas”, afirmou. Nos últimos dias, Marcos vinha fazendo anúncios informais vendendo o acesso aos dados em sua própria conta no Twitter.

Até o momento, a Polícia Federal não esclareceu se Marcos foi preso por hackear a empresa que seria a fonte dos dados, ou se por obter acesso e revender os dados vazados. Entretanto, as autoridades também investigam o hacker por participação no ataque ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2020.

Megavazamento em janeiro expôs mais de 220 milhões de pessoas

De acordo com informações, o megavazamento foi identificado pelo dfndr lab, laboratório de pesquisa de segurança da PSafe, em 19 de janeiro deste ano. Com isso, o banco de dados expôs informações pessoais de 223 milhões de pessoas. Foi a maior exposição de dados vista no país, envolvendo praticamente toda a população do Brasil, incluindo autoridades como o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e ministros do STF.

A suspeita de que a Serasa seria a origem dos dados surgiu porque o banco de dados continha informações como o score de crédito das vítimas, além de dados de um sistema interno da empresa conhecido como Mosaic. Porém, a empresa negou a conexão. “Fizemos uma investigação aprofundada que indica que não há correspondência entre os campos das pastas disponíveis na web com os campos de nossos sistemas onde o Score Serasa é carregado, nem com o Mosaic”, disse a Serasa.

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Imagem: PR Image Factory/shutterstock.com