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Nubank dispara 10% depois de dar lucro e mais que dobrar carteira de crédito

Nesta terça-feira (17), as ações do Nubank dispararam aproximadamente 10% na pré-abertura da Bolsa de Nova York (Nyse). Esse avanço surge como um dia de recuperação para os papéis do banco digital após os resultados do primeiro trimestre deste ano serem divulgados ontem (16).

Diferente do prejuízo esperado pelos os analistas, o Nubank registrou lucro líquido de US$ 10,1 milhões. A fintech havia dado prejuízo de US$ 11,9 milhões no mesmo período do ano passado. 

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Receita do Nubank bate recorde no primeiro trimestre deste ano

A receita do banco digital bateu um recorde de US$ 877,2 milhões no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 226% na comparação anual. O CEO da companhia, David Vélez, chegou a afirmar que este foi o “trimestre mais forte” da história do Nubank.

O avanço na receita está vinculado ao crescimento da receita média mensal por cliente ativo, que alcançou US$ 6,70. É um salto de 63% frente ao mesmo intervalo do ano passado. 

Além disso, o resultado é observado de perto por analistas para compreender se o Nubank tem capacidade de rentabilizar a operação sobre sua base de aproximadamente 60 milhões de usuários.

Carteira de crédito da fintech também dispara

A carteira de crédito, que foi o foco fundamental do balanço trimestral, é o principal produto responsável pela rentabilização do Nubank.

Unindo as operações com cartões de crédito e crédito pessoal, a carteira passou de US$ 3,3 bilhões para US$ 8,8 bilhões na comparação anual. Já em relação aos três primeiros meses de 2021, o salto foi de 126%. O crédito pessoal, no total da carteira, responde cerca de 23%.

O crédito tem se tornado cada vez mais importante para o Nubank

No que diz respeito à operação da fintech, o crédito tem se tornado cada vez mais importante. Dessa forma, o percentual da receita do banco digital com produtos relacionados a juros saiu de 52% para quase 71% entre o final do ano passado e o primeiro trimestre deste ano.

Após o balanço ser divulgado, o CEO do Nubank apontou que o segmento de crédito pessoal possui menos de 5% de penetração na grande base de usuários do banco digital. 

Espera-se que os empréstimos possam crescer ainda mais, adicionando à receita média do Nubank. O método é adicionar o crédito pessoal na jornada do cliente via venda cruzada (cross sell), onde são disponibilizados produtos complementados, ou por meio de up sell, onde o usuário é incentivado a comprar um serviço mais completo.

Inadimplência da fintech cresceu no primeiro trimestre

Quando comparada com os três primeiros meses do ano passado, a inadimplência do Nubank subiu, atingindo 4,2% em março de 2022. Esse resultado representa uma alta de 1,5 ponto percentual em relação aos 2,7 de 2021.

Apesar de estar em alta, a inadimplência do Nubank mostra-se menor que a média dos bancos tradicionais brasileiros, que ficou em 5%, conforme último levantamento realizado.

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Imagem: rafapress / Shutterstock.com