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Nubank não liga para desvalorização e quer comprar outras fintechs

Apesar do atual cenário de incertezas e das quedas consecutivas, o Nubank quer comprar outras fintechs. Veja mais!

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Apesar do período de queda de suas ações, o Nubank, banco digital que tanto faz sucesso pelos serviços bancários oferecidos, não se importa com a desvalorização e quer manter a temporada de aquisições ativa. A empresa quer comprar outras fintechs por valores 70% menores.

No mês passado, as ações da fintech operavam em declínio na Bolsa de Valores de Nova York após os resultados trimestrais serem divulgados e, nos primeiros seis meses do ano, os papéis perderem metade do valor. 

O Nubank atraiu muitos olhares no final do ano passado com uma estratégia de marketing bastante elaborada, mas a situação do roxinho tão querido pelos brasileiros não permaneceu muito bem. Agora, conforme disse o CEO do banco digital ao Financial Times, a fintech quer aproveitar o cenário de desvalorização de outras empresas.

Apesar do cenário de incertezas, Nubank quer comprar outras fintechs

O cenário atual não tem afetado somente o Nubank. Com o capital de risco global circulando menos, investidores pararam de aplicar em grandes companhias de tecnologia. Do ponto de vista de David Vélez, CEO da fintech, esse é o momento ideal para aquisições, uma vez que outras startups também estão registrando quedas.

“Algumas das conversas de fusões e aquisições que tivemos 12 meses atrás estão voltando com um desconto de 70%… Procuraremos fazer mais fusões e aquisições”, afirmou Vélez em entrevista ao Financial Times.

Como consequência dos impactos recentes do mercado de tecnologia, fintechs de menor porte estão mais interessadas em negociações de compra devido a dificuldade em continuar operando. Segundo o diretor do Nubank, isso possibilitará a sobrevivência das empresas mais aptas.

Dessa forma, a quantia cobrada por essas companhias deve colocar o roxinho em posição privilegiada no ecossistema de pagamentos no Brasil e América Latina. Vale lembrar que o fundador do Nubank está entre os 100 mais influentes da revista Time e chegou a ser homenageado pelo presidente da Colômbia, Ivan Duque.

Nubank: queda absurda dos papéis da fintech assusta investidores

No dia 9 de dezembro de 2021, o Nubank entrou oficialmente na Bolsa de Valores com um dos maiores IPOs da história em número de investidores. Mais de 7 milhões de clientes embarcaram na oferta da fintech e aceitaram um “pedacinho” na proposta pública de ações da empresa.

Embora o Nubank tenha atraído muitos olhares no final do ano passado com uma estratégia de marketing bastante elaborada, a situação do roxinho tão querido pelos brasileiros não anda muito bem. As ações da fintech já caíram 50% em seis meses, assustando muitos investidores.

Alguns fatores são apontados como justificativa para as consecutivas derrocadas das ações da fintech. Para analistas do mercado financeiro e investidores, o que causou a absurda desvalorização dos papéis do Nubank envolve inadimplência, macroeconomia e outros temas. Para saber mais, basta clicar aqui.

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Imagem: Diego Thomazini / Shutterstock.com