Um novo golpe digital tem sido realizado por criminosos e faz com que eles consigam realizar o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo Caixa Tem.
O crime vem ocorrendo em diversos estados e só foi possível graças ao aplicativo que, no início, não tinha um sistema de validação de identidade. Compreenda o caso.
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Como funciona o golpe?
O golpe é realizado ao utilizar o nome e o CPF de trabalhadores, que se cadastram no aplicativo Caixa Tem por meio de um e-mail falso. Dessa forma, os criminosos conseguem acessar o aplicativo e, consequentemente, usar o saque emergencial do FGTS em nome das vítimas.
O golpe pode ocorrer até mesmo sem solicitar o saque emergencial?
Sim. Para auxiliar na pandemia no ano passado, a quantia que podia chegar até R$ 1.045 foi transferida automaticamente do Fundo dos trabalhadores para uma conta da Caixa digital, que é acessada pelo aplicativo Caixa Tem.
Contudo, isso ocorreu inclusive com quem não solicitou o saque – houve uma promessa de que, se não fosse movimentado, o dinheiro seria retornado automaticamente para o FGTS no dia 30 de novembro de 2020.
Como o golpe é verificado?
A Caixa Econômica informa que o retorno da quantia que não foi movimentada nas contas do FGTS já foi concluído.
Para validar, o cliente pode consultar extratos de sua conta pelo aplicativo FGTS, ao selecionar a opção “MEU FGTS”. Nele, o trabalhador pode verificar os detalhes de todos os seus registros no Fundo de Garantia, o saldo, os valores depositados e os saques realizados.
Assim, se o valor não foi estornado à conta do Fundo de Garantia, o trabalhador tem a opção de usar o app Caixa Tem para verificar se houve um cadastro em seu nome e se a quantia de R$ 1.045 ainda está na conta.
Como proceder caso tenha sido vítima?
Para realizar o pedido de contestação de saque, a vítima precisa comparecer pessoalmente a uma agência da Caixa. Dessa forma, a instituição afirma que, caso ocorra a comprovação do saque fraudulento, o cliente será devidamente ressarcido.
Contudo, no caso de haver a negação do pedido, os clientes têm a possibilidade de acrescentar informações adicionais e solicitar uma reanálise da contestação em qualquer agência da Caixa.
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Imagem: Brenda Rocha/shutterstock.com