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O que esperar da próxima reunião do Copom?

O Comitê de Política Monetária se reúne nesta quarta-feira pra definir a Taxa Selic. Entenda as expectativas do mercado

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) teve início na última terça-feira (2). A pauta central do encontro é a definição da Taxa Selic. A decisão final deve ser anunciada ainda nesta quarta-feira. Os economistas esperam mais uma alta na taxa básica de juros, um aumento de 0,50 ponto porcentual, o que levará a Selic a 13,25%.

No ano passado, a taxa atingiu sua mínima histórica de 2%. Com a pressão causada pela crescente da inflação, o Banco Central começou a elevar a taxa a cada encontro, em uma tentativa de conter os preços. 

Alguns especialistas acreditam que apesar do possível aumento na Selic, essa será a última vez em que a autoridade deve alterar a taxa. Isso porque os últimos dados divulgados pelo Boletim Focus apresentam uma deflação. As projeções do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medidor oficial da inflação, apresentaram recuo de 7,30% para 7,15%. 

O levantamento também apresenta resultados positivos para o PIB (Produto Interno Bruto). A expectativa é que passe de 1,93% para 1,97%. 

Bancos reajustam estimativas

Essa “retomada” da economia é vista por muitos analistas como uma resposta imediata às medidas aprovadas pela PEC Eleitoral, que prevê a criação e ampliação de projetos sociais, aprovada pelo Congresso, além da diminuição do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis. 

No entanto, embora a medida tenha apresentado sinais positivos para os índices econômicos, é provável que a médio prazo ela seja prejudicial para a inflação futuramente, com a pressão sobre os preços. 

Diante desse cenário, bancos como o Santander e o Credits Suisse reajustaram suas estimativas para a taxa básica de juros até o final do ano. As instituições financeiras acreditam que a Selic pode chegar a 14,25%, devido à PEC e a inflação generalizada. 

Especialistas da área acreditam que, dessa forma, o afrouxamento das políticas monetárias deve ser postergado. É provável que o Banco Central precise manter a taxa de juros em patamar elevado por mais tempo que o esperado. 

Histórico da Taxa Selic 

A Taxa Selic atingiu sua mínima histórica em 2020 e chegou a 2%. Confira o histórico da taxa básica de juros. 

  • Junho/2019: 6,5%; 
  • Julho/2019: 6%;
  • Setembro/2019: 5,5%;
  • Outubro/2019: 5%;
  • Dezembro/2019: 4,5%;
  • Fevereiro/2020: 4,25%;
  • Março/2020: 3,75%;
  • Maio/2020: 3%;
  • Junho/2020: 2,25%;
  • Agosto/2020: 2%;
  • Janeiro/2021: 2%;
  • Março/2021: 2,75%;
  • Maio/2021: 3,5%;
  • Junho/2021: 4,25%;
  • Agosto/2021: 5,25%;
  • Setembro/2021: 6,25%;
  • Outubro/2021: 7,75%;
  • Dezembro/2021: 9,25%;
  • Fevereiro/2022: 10,75%;
  • Março/2022: 11,75%;
  • Maio/2022: 12,75%;
  • Junho/2022: 13,25%.

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Imagem: rafastockbr / shutterstock.com