Governo estuda pagamento escalonado do auxílio emergencial de R$ 500, R$ 400 e R$ 300
O auxílio emergencial deverá ser prorrogado pelo governo federal, entretanto ainda não ficou definido o valor nem por quanto tempo o benefício vai ser pago. Lembrando que, atualmente, o benefício vem sendo pago em 3 parcelas de R$ 600. A última parcela é referente ao mês de junho e já começou a ser paga para os beneficiários do Bolsa Família. Para a prorrogação, o governo estuda pagamento escalonado do auxílio emergencial, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.
É provável que você também goste:
Projeto de Lei defende manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro
5 estratégias para profissionais autônomos potencializarem os negócios em tempos de crise
Auxílio emergencial: Ministro anuncia valores das três novas parcelas, mas apaga a postagem
Terceira parcela do auxílio emergencial começa a ser paga neste sábado (27)
Auxílio emergencial pode ter pagamento escalonado de R$ 500, R$ 400 e R$ 300
Se o governo optar por um parcelamento escalonado, seriam 3 parcelas decrescentes, por exemplo, R$ 500 em julho; R$ 400 em agosto e R$ 300 em setembro. A prorrogação do benefício por mais 3 meses com pagamento escalonado seria perfeita para o governo preparar os beneficiários para o fim do pagamento do auxílio emergencial.
Além disso, com a prorrogação do auxílio emergencial, o governo federal terá mais tempo para a criação do programa Renda Brasil, que deverá ser o principal programa social do país, englobando vários outros em um mesmo benefício, cuja previsão de lançamento é para o segundo semestre deste ano.
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, e para a equipe econômica do governo, só seria possível o pagamento de mais duas parcelas do auxílio emergencial, no valor de apenas R$ 300 reais. O presidente Jair Bolsonaro também já disse que seria impossível de repetir o pagamento dos R$ 600 atuais em 3 parcelas, mas quer estender o programa.
Bolsonaro quer a prorrogação do auxílio mirando as pesquisas
Apesar dos últimos escândalos envolvendo o presidente, como, por exemplo o caso Queiroz, Jair Bolsonaro viu sua popularidade crescer entre os mais pobres durante a pandemia, justamente os beneficiários de programas sociais, como o auxílio emergencial e Bolsa Família. Desta forma, Bolsonaro pretende prorrogar o benefício para manter essa popularidade entre as classes mais baixas. Por outro lado, o presidente perdeu apoio da classe média.
Renda Brasil vem aí
Com a popularidade em alta entre os mais pobres, o governo federal começou a demonstrar maior interesse pelos programas sociais. Assim, deverá ser criado o Renda Brasil, que deverá unificar vários outros programas sociais. A unificação desses programas é tarefa mais difícil e demanda tempo até ser fechado o cadastro dos beneficiários.
O governo tenta obter apoio para que a proposta original não seja modificada no Congresso Nacional, o que já ocorreu com o auxílio emergencial, que havia sido proposto pelo governo em R$ 200, mas o Congresso sugeriu o valor de R$ 500. Por fim, Bolsonaro aumentou o benefício para R$ 600.
Em relação ao Renda Brasil, Bolsonaro quer que o Congresso não altere sua proposta. Para isso, conta agora com o apoio de deputados do chamado Centrão.
Enfim, gostou da matéria?
Então, nos siga no canal do YouTube, em nossas redes sociais como o Facebook, Twitter e Instagram. Assim acompanhará tudo sobre bancos digitais, cartões de crédito digitais, empréstimos e matérias relacionadas ao mundo de fintechs.
Imagem: Brenda Rocha via Shutterstock